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Economia

Pagamentos com cartão aumentaram em 17%

NO PRIMEIRO TRIMESTRE. O crescimento no período veio em linha com o resultado projetado pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços

28/06/2019 às 01:00

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Brasileiros movimentaram R$ 416 bilhões com cartões no trimestre, entre cartões de crédito, de débito e pré-pagos

Brasileiros movimentaram R$ 416 bilhões com cartões no trimestre, entre cartões de crédito, de débito e pré-pagos | /Thiago Neme/Gazeta de S.Pauloi

As compras feitas com cartões de crédito, de débito e pré-pagos cresceram 17% no primeiro trimestre deste ano. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), que representa o setor de meios eletrônicos de pagamento, o crescimento no período veio em linha com o resultado projetado pela entidade para o ano de 2019, entre 15% e 17%,.

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É uma indústria que está crescendo em um ritmo de 17%, e não há nenhum sinal de inadimplência ou morosidade que possa frear o crescimento da indústria, disse o diretor-presidente da Abecs, Pedro Coutinho, ao apresentar, na quarta-feira (26), o balanço do mercado de cartões de janeiro a março. "A gente ainda prevê oportunidades de aumentar o ritmo da indústria, seja reduzindo o uso de dinheiro, cheque ou boleto, e tem oportunidades de aumentar o crédito e ajudar o estabelecimento a vender mais, além de uma agenda regulatória muito forte. E a Abecs está focada nisso", acrescentou.

Ao todo, os brasileiros movimentaram R$ 416 bilhões com cartões no trimestre, sendo R$ 260 bilhões ( 17,8%) com cartões de crédito,
R$ 152,5 bilhões ( 15,1%) com cartões de débito e R$ 3,5 bilhões ( 58,8%) com cartões pré-pagos. O volume transacionado com cartões equivale a quase um quarto (24,3%) do PIB (Produto Interno Bruto) nacional do mesmo período. Há 10 anos, no primeiro trimestre de 2009, a participação dos cartões era de 11,4%.

Para efeito de comparação, enquanto cartões cresceram 17% de janeiro a março, o consumo das famílias e o próprio PIB tiveram avanço nominal de 4,9% e 4,2%, respectivamente, no mesmo período. (AB)

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