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Economia

Procon registra aumento de até 48% para comer fora em São Paulo

Pesquisa analisou preços em 350 estabelecimentos em diversas regiões da capital paulista

Crisley Santana

07/12/2024 às 07:00

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Valor do prato feito aumentou na capital paulista

Valor do prato feito aumentou na capital paulista | Divulgação/Embrapa

Está mais caro comer fora de casa em São Paulo, segundo a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). 

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Uma pesquisa do órgão, em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese), indicou 48% de alta no período de janeiro de 2020, quando a pesquisa foi iniciada, até junho deste ano.

Ao considerar os primeiros meses deste ano, a alta registrada nos preços é de 4,3%. Já entre junho e outubro, a alta foi de 3%, conforme o levantamento.

O preço do prato feito, uma das opções mais populares entre os consumidores, alcançou, em média, R$ 33,49, representando um aumento de 11,3% em relação ao ano anterior.

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Já o self-service por quilo, modalidade bastante procurada, registrou uma média de R$ 83,14 por quilo, subindo 2,79% desde junho, quando o valor era de R$ 80,88.

Confira também os alimentos que estão na dieta de pessoas que vivem mais.  

Como a pesquisa foi feita

A pesquisa do Procon-SP analisou preços em 350 estabelecimentos em diversas regiões da cidade de São Paulo.

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O prato feito foi encontrado em 229 locais, enquanto o self-service por quilo estava disponível em 160. O levantamento também destacou variações entre os preços segundo a localização e o tipo de serviço.

A legislação obriga os restaurantes a informar de forma clara o preço do quilo, a tara dos pratos utilizados e as condições de aceitação de benefícios como vale-refeição.

Segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP), a situação financeira dos bares e restaurantes do estado ainda é desafiadora.

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Em outubro, 20% dos estabelecimentos operaram com prejuízo, enquanto 59% ficaram sem lucro. Apenas 39% conseguiram alcançar equilíbrio.

Alta

Insumos como café, carne, ovos e tomate puxam a alta nos preços, conforme disse Leonel Paim, vice-presidente da Abrasel-SP, ao jornal Folha de S.Paulo.

“Os donos de restaurantes tentam segurar os custos ao máximo para não perder os clientes. No entanto, quando não há mais margem, o repasse se torna necessário para a sobrevivência do negócio”, afirmou ele.

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Para reduzir impactos no bolso dos consumidores, restaurantes estão adotando estratégias como cardápios mais enxutos, baseados em alimentos da estação, e parcerias com fornecedores menores. 

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