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Nível de inadimplência cresceu em São Paulo, enquanto nível de endividamento diminuiu | Reprodução/Agencia SP
O índice de lares inadimplentes em São Paulo atingiu 22,1% em julho, maior patamar desde abril de 2024. As informações são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
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Enquanto a inadimplência aumentou, o número de famílias endividadas na capital recuou de 71,4% para 70,9% em julho.
Com o aumento, 905,7 mil famílias de todas as faixas de renda estão com contas atrasadas, mas a alta afetou principalmente os lares com menores rendimentos.
O levantamento da FecomercioSP indicou que, entre as famílias que ganham até dez salários mínimos, o índice de inadimplência passou de 26,1% para 26,5%.
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Entre aquelas com renda superior, o percentual subiu de 10,5% para 11,3%, movimento semelhante ao registrado no litoral de São Paulo.
Por outro lado, o índice de endividamento apresentou queda entre as famílias da capital. O número foi de 71,4% para 70,9% em julho.
Apesar de representar uma redução de 0,5 ponto percentual, o índice ainda abrange cerca de 2,9 milhões de famílias endividadas.
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Entre as faixas de renda, o endividamento caiu entre famílias que ganham até dez salários mínimos e subiu entre aquelas com renda superior. Veja o balanço:
Apesar de semelhantes, estar endividado não é o mesmo que estar inadimplente. Em entrevista à Bolsa de Valores (B3), o professor do curso de Administração da Faculdade Anhanguera, Vinícius Ramello, explicou a diferença.
“Uma pessoa endividada é aquela que possui dívidas, como empréstimos ou financiamentos, mas está pagando as parcelas regularmente, enquanto uma pessoa inadimplente é aquela que deixa de cumprir com suas obrigações financeiras, não pagando suas dívidas no prazo”, disse Ramello.
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