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Os advogados que defenderam Johnny Depp, 58, no processo contra Amber Heard, 36, opinaram que a vitória do ator no caso não invalida o movimento #MeToo
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Johnny Depp | Reprodução/Instagram
Convidados de dois talk shows no mesmo dia nos Estados Unidos, os advogados que defenderam Johnny Depp, 58, no processo contra Amber Heard, 36, opinaram que a vitória do ator no caso não invalida nem impacta negativamente o movimento #MeToo, que defende mulheres de agressões.
Ben Chew e Camille Vasquez foram questionados sobre isso no Good Morning America, e ela opinou. "Acho que nossa resposta a isso é encorajar qualquer vítima a se apresentar. Violência doméstica não tem gênero", começou ela antes de ser pressionada pelo apresentador a explicar melhor seu ponto de vista.
"Nós não [achamos que isso tenha qualquer impacto negativo no movimento #MeToo]. Acreditamos que o veredito fala por si, os fatos são o que eram, o júri tomou uma decisão unânime com base nesses fatos", emendou.
Quando perguntados sobre se a mídia social influenciou o júri, Chew respondeu: "A mídia social não desempenhou nenhum papel. Esta foi uma decisão tomada pelo júri com base nas evidências apresentadas por ambos os lados. Foi esmagadoramente a favor de Depp", afirmou.
A vitória de Depp causou controvérsia entre as feministas. A advogada de Heard, Elaine Bredehoft, em aparição no talk show Today, declarou publicamente que sua cliente planejava apelar do veredito. Um porta-voz de Amber também se manifestou à Variety contra os advogados de Depp.
"É tão impróprio quanto antiprofissional que a equipe jurídica de Johnny Depp tenha escolhido dar a volta da vitória por atrasar décadas de como as mulheres podem ser tratadas no tribunal. Qual é o próximo? Um contrato de filme e merchandising?", diz o comunicado.
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