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Amber Heard pede anulação de julgamento vencido por Johnny Depp

A atriz declarou por meio de um memorando de 43 páginas, que a sentença carece de provas e também afirma que a indenização contra ela foi excessiva

Leonardo Sandre

04/07/2022 às 13:20  atualizado em 04/07/2022 às 13:32

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Johnny Depp e Amber Heard em sessão do julgamento

Johnny Depp e Amber Heard em sessão do julgamento | Reprodução Twitter

A equipe jurídica da atriz Amber Heard solicitou a anulação do julgamento contra ela no processo de difamação que deu vitória a seu ex-marido Johnny Depp.

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A atriz declarou por meio de um memorando de 43 páginas que o veredicto do júri deveria ser rejeitado - assim como a indenização de mais de US$ 10 milhões prevista a favor de Depp - alegando que a sentença carece de provas, de acordo com o jornal The Guardian.

Heard foi condenada em junho acusada de difamação por ter escrito um artigo de opinião no qual se dizia vítima de violência doméstica no período em que esteve casada com Depp.

Segundo a moção apresentada pela advogada Elaine Bredehoft nesta sexta-feira (1º), Depp "procedeu apenas em uma teoria de difamação por implicação, abandonando quaisquer alegações de que as declarações de Heard eram realmente falsas".

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No documento, a atriz também disse que a indenização contra ela foi excessiva, considerando que a sentença foi proferida após um veredicto dividido que descobriu que ela e Depp haviam difamado um ao outro mutuamente.

A defesa de Heard ainda levantou suspeitas a respeito da idade de um dos jurados. O indivíduo, identificado no processo como "jurado 15", teria nascido depois de 1945, contradizendo seu registro no tribunal. "Informações publicamente disponíveis demonstram que ele parece ter nascido em 1970", afirmou a moção.

"Esta discrepância levanta a questão de saber se o 'jurado 15' realmente recebeu uma intimação para o serviço de júri e se foi devidamente examinado pelo tribunal para servir no júri."

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Em reação, o principal advogado de Depp, Ben Chew, emitiu uma nota por email para o portal Courthouse News classificando a moção como algo "que esperávamos, apenas maior, porém não mais substantivo".

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