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Audiência de Luva de Pedreiro e ex-empresário termina sem acordo

Luva quer rescisão pagando 50% dos valores dos acordos com Allan, sem a necessidade da multa mínima de R$ 5,2 milhões prevista no contrato

Leonardo Sandre

27/07/2022 às 16:42  atualizado em 27/07/2022 às 17:04

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Allan Jesus, ex-empresário do jovem e Iran Ferreira, o Luva de Pedreiro

Allan Jesus, ex-empresário do jovem e Iran Ferreira, o Luva de Pedreiro | Reprodução

Terminou sem acordo a audiência de conciliação realizada nesta terça-feira (26), como parte do processo movido por Iran Santana Alves, o Luva de Pedreiro, e o ex-empresário do influenciador, Allan Jesus.

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Luva quer romper o vínculo pagando 50% dos valores dos acordos fechados no período em que estava ligado a Allan (21 de junho), sem a necessidade da multa mínima de R$ 5,2 milhões prevista no contrato. O empresário, por sua vez, demanda uma compensação de R$ 20 milhões a conta foi feita com base na duração de quatro anos do contrato. Esse valor já tinha sido colocado pelos advogados de Allan em uma troca de e-mails revelada pelo UOL.

O caso tramita na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio. A juíza Flávia Almeida Viveiros de Castro sugeriu às partes o pagamento de R$ 5,2 milhões, além do recebimento do percentual dos contratos firmados. Pelos cálculos de advogados, daria um valor aproximado de R$ 7 milhões. A reportagem apurou que o lado de Allan até balançou, mas o representante do Luva de Pedreiro não topou.

A audiência desta terça-feira foi por videoconferência e durou cerca de 1h30. Iran não apareceu, o que deixou a magistrada um pouco contrariada. Já Allan reforçou à juíza pontos que foram colocados em entrevistas recentes concedidas pelo empresário, que começou a parceria com o influenciador em 25 de fevereiro.

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Sem acordo, o processo continua. A juíza Flávia Viveiros estava cobrindo férias e o caso ficará a cargo de outro magistrado. A apuração do valor de indenização vai continuar por parte do juízo.

Luva tenta se desvincular de Allan sob alegação de não ter condições de compreender os termos do contrato feito pelo empresário. Na ocasião da assinatura, Iran não foi assessorado por advogados e alega que não compreendeu as cláusulas. Allan, por sua vez, diz que o influenciador é alfabetizado.

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