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Tom Speight durante entrevista na Now Play Vinyl Store, em São Paulo | Leo Rocha
O cantor e compositor britânico Tom Speight chegou ao Brasil para uma turnê neste fim de semana em que mostrará o seu folk intimista e cheio de sentimentos.
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Ele passará por São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro ao lado da cantora Lydia Clowes.
Durante seus dias em São Paulo, a reportagem da Gazeta conversou com o artista na Now Play Vinyl Store, no Jardim Paulistano, em que ele contou sobre o novo álbum, “Perfect Strangers”.
Ele também revelou como os Beatles influenciaram a sua maneira de compor e como o mercado brasileiro pode ser importante para artistas internacionais, além de sua admiração por Tim Maia e Jorge Ben Jor.
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Há no Brasil uma tendência para a volta de uma música popular mais intimista. Você sente que é uma tendência mundial?
Cantores e compositores sempre mantiveram esse lugar. Se você pensar em Bob Dylan, Simon and Garfunkel, acho que a música é a chave. Sempre me perguntei por que, talvez, o Brasil e os brasileiros gostam dessas músicas. Não sei, mas talvez porque haja uma coisa universal de amor, o tipo de narrativa clássica nas músicas.
Você já afirmou que os Beatles foram a sua inspiração. Prefere Lennon ou McCartney?
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Ah, não me faça escolher, é como escolher um filho favorito, ou algo assim. Fico dividido porque conheci Paul McCartney, cantei com ele. Gosto do trabalho solo de John Lennon, mas Paul foi a força diferecional dos Beatles, então vou com Paul.
Qual a diferença de “Perfect Strangers” com seus álbuns anteriores?7
Boa pergunta. O último álbum foi maior, e este de agora é mais intimista. É uma volta para o violão, para o acústico, para a minha voz. É aquela sensação de se apaixonar novamente por compor.
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O que você sabe sobre os músicos do Brasil? Há alguém que você gosta mais?
Eu gosto de Tim Maia. "Que Beleza" é uma ótima música. Jorge Ben Jor é um ótimo guitarrista. Tem uma outra pessoa que estou ouvindo muito recentemente. Mas sei que há muitas músicas, que sempre que volto para o Brasil ponho esses discos para tocar novamente, isso me deixa no clima de sentir algo como "o Brasil está chegando, estou indo ao Brasil de novo"
Na Inglaterra, sente que as pessoas olham para o Brasil e para a América do Sul como um grande mercado musical?
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Sim, e muito! Coldplay e Oasis se dão muito bem aqui. É por causa das pessoas que vão aos shows, a energia e o calor que você recebe deles. Falo até do sentimento geral das pesoas. Fomos a um jogo de futebol entre Flamengo e Vasco da Gama no Rio na última vez que estivemos por aqui e o sentimento foi incrível. Queria que pudéssemos pegar um pouco desse amor, da energia, do calor, da paixão para o Reino Unido. Seria ótimo.
Qual a sensação?
O Brasil tem sido como uma segunda casa. Já estivemos aqui três vezes e por um período longo, isso é muito bom. Sinto que temos uma pequena família aqui, trabalhamos com as mesmas pessoas, então é apenas como se você estivesse voltando para casa.
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E o que sabe sobre São Paulo?
Uma coisa interessante é que fui a uma loja de discos há alguns dias e havia mais 10 lojas de discos ao lado. Pensei: "isso é o meu sonho". Então, preciso encontrar uma esposa brasileira e vir morar aqui.
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