A+

A-

Alternar Contraste

Terça, 30 Setembro 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Entretenimento

Gil Souza e Jé Versátil analisam e exaltam o caráter coletivo do hip hop

Caminhos de ambos se cruzam em projetos variados que sempre têm o hip hop como norte

Bruno Hoffmann

30/09/2025 às 17:20  atualizado em 30/09/2025 às 17:49

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Gil Souza e Jé Versátil durante entrevista à Gazeta

Gil Souza e Jé Versátil durante entrevista à Gazeta | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

Gil Souza está há décadas como uma das cabeças do Bocada Forte, o portal inaugural de hip hop no Brasil, fundado em 1999. Já Jé Versátil também começou a enveredar pelo gênero artístico naquela década, e nunca mais abandonou a missão. Hoje, os caminhos de ambos se cruzam em projetos variados que sempre têm o hip hop como norte.

Continua depois da publicidade

Nesta entrevista à Gazeta, a dupla da zona leste de São Paulo analisou a história do rap, do break, do grafite e dos MCs, e se debruçou sobre as transformações ocorridas de geração em geração.

Nesta entrevista à Gazeta, a dupla analisou a história do rap, do break, do grafite e dos MCs/Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
Nesta entrevista à Gazeta, a dupla analisou a história do rap, do break, do grafite e dos MCs/Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
Jé exaltou o papel transformador da arte em sua vida/Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
Jé exaltou o papel transformador da arte em sua vida/Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
'Costumo brincar que perfis que colocam 'rap' no nome não entendem nada de rap'/Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
'Costumo brincar que perfis que colocam 'rap' no nome não entendem nada de rap'/Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
Gil e Jé durante entrevista à Gazeta/Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
Gil e Jé durante entrevista à Gazeta/Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
'O hip hop é o anti-individualismo'/Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
'O hip hop é o anti-individualismo'/Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

Como comunicador, Gil analisou a popularização de páginas de rap pelas redes sociais, principalmente Instagram, e disse que o papel do Bocada Forte é ser antes de tudo um site, com textos analíticos. A rede social é apenas um detalhe.

“Em geral, esses perfis operam na dinâmica da plataforma, e precisam se preocupar com engajamento, com curtida. É diferente do Bocada. Só temos rede social porque precisa, mas operamos em outra lógica”, afirmou.

Continua depois da publicidade

“Costumo brincar que perfis que colocam ‘rap’ no nome não entendem nada de rap”, continuou. Ele se aproximou do gênero em 1990 e se apaixonou. Nunca mais abandonaria a missão de divulgar ideias e artistas.

Jé, por sua vez, exaltou o papel transformador da arte em sua vida, desde quando aprendeu a fazer beat box até a gravação dos seus três álbuns, além da sua produtora de vídeo.

Ele afirmou que parte da nova geração é desconectada com as raízes do movimento. “Essa desconexão não é exclusiva do hip hop. A humanidade está muito focada a olhar para frente e esquecer dos passes anteriores”.

Continua depois da publicidade

Gil, porém, atenuou as críticas às novas gerações, ao dizer que os mais antigos também precisam se aproximar da juventude de maneira menos crítica e mais generosa.

“Se uma pessoa mais velha não se aproximar e não ensinar, não pode questionar [as novas gerações]. É uma cultura de quebrada, e sabemos que a quebrada tem várias deficiências e muita gente sem acesso pleno à internet”, destacou.

Gil defendeu também que o Bocada Forte trabalha ativamente para se conectar com a juventude, já que o portal tem a função “de estar sempre na base”. "Olhamos para o passado, mas nos conectamos com os mais novos".

Continua depois da publicidade

Jé Versátil também afirmou que o hip hop precisa continuar sempre a ser um movimento coletivo, e anunciou um show que fará no início de novembro em São Paulo ao lado de Arnaldo Tifu e Malokero Anônimo.

“O hip hop é uma cultura coletiva, nasce como uma cultura coletiva. O hip hop é o anti-individualismo”, completou ele, que se iniciou na cultura aos 12 anos, e hoje está com 40. "A maioia da minha existência é o hip hop".

A entrevista completa pode ser assistida pelo vídeo acima ou pelo canal da Gazeta no YouTube.

TAGS :

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados