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Entretenimento
A mansão pertenceu ao português Antônio Amaral, ex-proprietário da antiga rede de supermercados Disco, e é conhecida pelo tamanho e por suas histórias macabras
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A casa está localizada na rua Embaixador Graça Aranha, e possui cerca de 11 mil metros quadrados | Divulgação
Recentemente, Neymar adquiriu um terreno avaliado em cerca de R$ 20 milhões, no Rio de Janeiro, no condomínio Jardim Pernambuco, Alto do Leblon.
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A compra do terreno foi realizada após a visita do jogador a mansão mais cara do País, até para Neymar. A propriedade está localizada no mesmo condomínio.
Entre o Morro Dois Irmãos e a Avenida Visconde de Albuquerque, o condomínio é visto como o mais valioso do Rio de Janeiro. Com 150 mansões em
dez terrenos, a arquitetura, localização e segurança são destaques.Apesar de públicas, as ruas recebem serviços particulares de segurança, limpeza, e até manutenção, pagas por seus moradores.
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Quem desejar comprar o imóvel, que aguarda por ofertas desde 2019, deverá desembolsar R$ 220 milhões e R$ 450 mil de IPTU ao ano.
A mansão pertenceu ao português Antônio Amaral, ex-proprietário da antiga rede de supermercados Disco, sucesso no Brasil entre 1952 e 1990.
A casa está localizada na rua Embaixador Graça Aranha, e possui um terreno de cerca de 11 mil metros quadrados, cerca de 24 vezes o tamanho médio dos terrenos do condomínio, com vista para o Cristo Redentor.
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O imóvel possui 2.500 metros quadrados, construído em 1986 em estilo inglês, com seis suítes, 18 banheiros, 15 vagas de garagem, salas de estar, jantar, música e reunião, biblioteca, sauna, heliporto, área de lazer com churrasqueira e piscina semiolímpica.
Divida em dois andares e o terceiro um sótão, a casa é toda em madeira, com um elevador que fica em um dos três rolls sociais, além de um pé direito duplo de quase 7 metros de altura. Para manter a limpeza em dia, a mansão conta com um sistema europeu de aspiração de pó fixado ao rodapé.
Além de toda a sofisticação, no jardim com projeto paisagístico de Burle Marx, há o único heliporto particular do Rio homologado até 2032 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
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Construído em terrenos que antes abrigavam antigos quilombos, o condomínio é rodeado por histórias curiosas.
Gilberto Menezes Côrtes, diretor do Jornal do Brasil e vizinho da mansão mais cara do País durante 30 anos em sua infância e juventude, contou em seu Facebook algumas das lembranças que tinha da época.
Entre os casos macabros, ele lembrou da morte do genro do Dr Nascimento Brito, um dos donos do Jornal do Brasil e antigo proprietário do terreno onde hoje existe o casarão. Um acidente de carro mal explicado teria vitimado o futuro marido da filha do Dr Nascimeto Brito, pouco tempo após a compra do terreno.
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Durante o seu período como proprietário das terras, o Dr Nascimento Britto viu também o seu Jornal do Brasil diminuir consideravelmente e perder muito espaço para o jornal o Globo, o que obrigou a venda do lote, ainda sem nada construído, para Antônio Amaral, ex-proprietário da antiga rede de supermercados Disco.
A rede de Antônio Amaral, coincidentemente, também entrou em crise financeira profunda e deixou de existir em 1990.
*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
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