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Sesc traz mostra inédita que revela a alma gráfica da América Latina

Idealizada por Filipe Grimaldi e Thiago Nevs, mostra chegará ao Sesc Ipiranga em outubro

Bruno Hoffmann

02/10/2025 às 20:00

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Filipe Grimaldi é um dos curadores da exposição

Filipe Grimaldi é um dos curadores da exposição | Ettore Chiereguini/Gazeta de S.Paulo

A exposição “Letras & Filetes: Memória Afetiva e Latinidades” celebrará o universo vibrante das letras pintadas à mão, dos cartazes de mercado, das carrocerias de caminhões e das embarcações do Brasil e da América Latina, no Sesc Ipiranga, em São Paulo, a partir da próxima quinta-feira (9/10).

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Idealizada pelos artistas Filipe Grimaldi e Thiago Nevs, a mostra ficará no Sesc da zona sul da capital paulista até abril de 2026, sempre gratuitamente.

Filipe Grimaldi durante uma das entrevistas à Gazeta/Ettore Chiereguini/Gazeta de S.Paulo
Filipe Grimaldi durante uma das entrevistas à Gazeta/Ettore Chiereguini/Gazeta de S.Paulo
Há um núcleo dedicado aos filetes de caminhão/Thiago Nevs/Divulgação
Há um núcleo dedicado aos filetes de caminhão/Thiago Nevs/Divulgação
Destaques serão cartazistas, abridores de letras, letristas profissionais e mestres filetadores/Ettore Chiereguini/Gazeta de S.Paulo
Destaques serão cartazistas, abridores de letras, letristas profissionais e mestres filetadores/Ettore Chiereguini/Gazeta de S.Paulo
Exposição dá destaque a mestres fileteadores/Thiago Nevs/Divulgação
Exposição dá destaque a mestres fileteadores/Thiago Nevs/Divulgação
Idealizada pelos artistas Filipe Grimaldi e Thiago Nevs, a mostra no Sesc Ipiranga se inicia em outubro/Ettore Chiereguini/Gazeta de S.Paulo
Idealizada pelos artistas Filipe Grimaldi e Thiago Nevs, a mostra no Sesc Ipiranga se inicia em outubro/Ettore Chiereguini/Gazeta de S.Paulo
A exposição reúne trabalhos de cerca de 60 artistas/Flavio Scorpione/Divulgação
A exposição reúne trabalhos de cerca de 60 artistas/Flavio Scorpione/Divulgação
Segundo os organizadores, exposição convida o público a refletir sobre a importância da manualidade /Idaias Freitas/Divulgação
Segundo os organizadores, exposição convida o público a refletir sobre a importância da manualidade /Idaias Freitas/Divulgação

A exposição reúne trabalhos de cerca de 60 artistas e se propõe a revelar a cultura visual popular do Brasil e de países como Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru.

Com foco em personagens anônimos, os trabalhadores e artistas em destaque são cartazistas, abridores de letras, letristas profissionais e mestres filetadores.

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Entre os destaques está a letra decorativa amazônica, presente nos barcos ribeirinhos, e os cartazes de mercado, com seu humor, urgência e cores vibrantes, além dos filetes em caminhões, tradição que dialoga com o fileteado portenho argentino em conexões gráficas também evidenciadas no projeto curatorial.

“A exposição amplia seu escopo para além do Brasil, colocando em diálogo tradições latino-americanas. O fileteado portenho argentino, a rotulación mexicana, os cartazes chilenos, a letra chicha peruana e as chivas colombianas compartilham com a letra popular brasileira a ornamentação excessiva, o traço espontâneo e o vínculo direto com o cotidiano”, explicou Filipe Grimaldi, já entrevistado pela Gazeta.

Segundo os organizadores, Letras & Filetes: Memória Afetiva e Latinidades convida o público a refletir sobre a importância da manualidade e da experimentação como patrimônio cultural.

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“São linguagens que revelam identidades regionais e modos de vida. A cada letra pintada, a cada filete, há uma afirmação de pertencimento e de criatividade popular que merece ser vista, compreendida e valorizada”, concluiu o curador.

Detalhes sobre a exposição

A mostra apresentará, por exemplo, fotos de ensaios visuais, com curadoria de Guilherme Wisnik e elaborados a partir de imagens do acervo do Instituto Moreira Salles (IMS), que também forneceu os trabalhos que compõem uma exposição de fotografias de Stefania Bril.

No núcleo dedicado aos filetes de caminhão são exibidas fotos ampliadas do livro A Arte do Caminhão (1981), de Stefania Bril e Bob Wolfenson, além de dez obras produzidas especialmente para a mostra feitas por mestres e uma charrete filetada por Paulinho Mazuco.

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Com ênfase na presença feminina neste universo criativo do cotidiano, a mostra apresenta o filme “As Cartazistas” de Clara Izabela do Handpainted Brasil.

Por meio de sete obras comissionadas de abridores de letras, a riqueza da letra amazônica é apresentada no núcleo que também promoverá a exibição do curta-metragem Intercâmbio de Letras Populares, do Atelier Sinlogo.

Por fim, o espaço Latinidades estabelece diálogos continentais, exibindo obras da argentina Ainelén Blanes, do chileno Zenen Vargas, dos colombianos Irmãos Serna, da mexicana Alina Kiliwa e de Alinder e Azucena que formam a dupla Carga Maxima, direto do Peru.

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