A+

A-

Alternar Contraste

Sábado, 05 Julho 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

61% das cidades arrecadaram menos do que o previsto

Relatório do TCE-SP aponta que 61% das prefeituras do Estado arrecadaram menos do que o previsto em seus Orçamentos em 2019

Bruno Hoffmann

09/10/2019 às 01:00

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram

Um relatório do Tribunal de Contas do estado de São Paulo (TCE-SP) aponta que 61% das prefeituras do estado de São Paulo arrecadaram menos do que o previsto em seus Orçamentos para as receitas e despesas de 2019. Em 396 dos 655 municípios o Orçamento, aprovado pelas câmaras municipais, não foi atingido. Os dados foram coletados nos oito primeiros meses deste ano.

Continua depois da publicidade

A cidade de Mauá arrecadou entre janeiro e agosto 55% do total previsto para o período em sua Lei Orçamentária Anual. Estava previsto um recolhimento de
R$ 1,2 bilhão, porém foi arrecado
R$ 694,3 milhões.

Guarujá, Cubatão, Guarulhos e Diadema também aparecem entre os municípios com maior discrepâncias entre a arrecadação realizada e aquela prevista.

Além das 396 das cidades que arrecadaram menos entre janeiro e agosto, 173 arrecadaram o previsto ou acima da previsão e 75 não informaram suas arrecadações à Corte de Contas. Apenas a capital paulista não possui as suas contas analisadas anualmente pelo TCE. No caso da capital paulista, essa análise cabe, legalmente, ao Tribunal de Contas do Município.

Continua depois da publicidade

Segundo o TCE, dos 644 municípios paulistas com as contas analisadas pelo tribunal, 317 prefeituras foram alertadas por gasto excessivo com pessoal. Com a hipótese de rejeição de suas contas, muitos municípios podem sofrer uma série de punições, como ficarem proibidos de contratar pessoal ou até mesmo dar reajuste a servidores.

Para o conselheiro Antonio Roque Citadini, há uma grande preocupação do TCE com relação à situação fiscal das cidades do Estado. Ao "G1" o conselheiro disse: "É preocupante. E mais do que isso: se os municípios não reagirem, a arrecadação de vários deles não crescer ao longo dos próximos, vários correm o risco de terem as suas contas rejeitadas".

A Confederação Nacional dos Municípios informou, por meio de nota, que é preciso corrigir os desequilíbrios na federação brasileira. (GSP)

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados