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Governador do Estado de São Paulo João Doria (PSDB) durante coletiva na tarde desta quinta-feira | /DIULGAÇÃO/Governo de SP
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), subiu o tom na coletiva desta quinta e disse que não se deve perder tempo com “discussões inúteis” em relação à vacinação contra a Covid-19. Durante a manhã, as primeiras 120 mil doses da CoronaVac, vacina contra Covid-19, chegaram no Aeroporto Internacional de Guarulhos. O imunizante é desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, e foi importado da China.
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“Não podemos perder tempo com burocracia ou discussões de ordem política, eleitoral ou ideológica enquanto brasileiros morrem. Não é justo, não é correto, não é humanitário, não é solidário que discussão de ordem política se sobreponha à vida e à existência. Chega!”, bradou o governador.
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O tucano também defendeu a história e a “reputação e a vida científica ilibada” do Instituto Butantan, garantiu que São Paulo terá 46 milhões de doses da vacina em até 40 dias e disse que o Estado não está em uma corrida para ser o primeiro a lançar um imunizante no País.
“São Paulo quer, sim, a vacina do Butantan, mas quer também as outras vacinas que, seguindo o protocolo internacional, e também da Anvisa, possam ser aprovadas, compradas pelo governo federal e distribuídas gratuitamente para a imunização da população”.
Além disso, o governador pediu para que as pessoas permaneçam tomando cuidado contra o vírus e evitem festas e outros eventos sociais.
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Transparência.
Na coletiva, o governador afirmou que São Paulo voltará a atualizar o Plano São Paulo a cada 14 dias, em vez de a cada 30 dias, como passou a ocorrer desde setembro. Segundo ele, a medida foi tomada porque o governo observou “os primeiros sinais de recrudescimento dos indicadores” do novo coronavírus.
Ele ainda disse que o comitê de contingência do coronavírus permanecerá absolutamente transparente, sem se pautar por questões políticas e eleitorais. O governo paulista foi acusado por alguns deputados estaduais de tentar esconder o aumento de casos da doença para não prejudicar a campanha de Bruno Covas (PSDB) na Capital.
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“Nenhum fator político, ideológico, partidário ou eleitoral influi ou se sobrepõe às decisões orientadas pela saúde em São Paulo”.
Merenda em Casa.
Por fim, Doria anunciou a prorrogação do programa Merenda em Casa até 31 de dezembro. Segundo ele, a ação beneficia 770 mil estudantes em situação de pobreza ou extrema pobreza do Estado, com o recebimento de R$ 55 mensais por criança para a compra de alimentos durante a pandemia.
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