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Shopping na cidade de São José dos Campos, no interior de São Paulo | Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress
Com a reclassificação do Plano São Paulo, anunciada na sexta-feira (26) pelo Governo do Estado, os shopping centers passarão a fechar as portas mais cedo a partir de segunda-feira (1º). Na fase laranja, os estabelecimentos comerciais funcionam apenas 8 horas por dia, o que fará com que os shoppings fiquem abertos somente até as 20 horas.
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A Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) vê a reclassificação de forma negativa, uma vez que o setor já tem sido prejudicado neste último ano, desde o começo da quarentena. "Essa regressão acaba atrapalhando muito o consumidor e até mesmo os lojistas. Com o horário limitado, entendemos que há um aumento na aglomeração de pessoas. Sabemos da importância de todos seguirem os protocolos e o distanciamento que aplicamos com sucesso, mas precisamos cuidar da saúde juntamente com a economia.", afirma Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP.
A capital e a Grande São Paulo, junto com as cidades de Campinas, Franca, Registro, São José do Rio Preto, Taubaté, Sorocaba e São João da Boa Vista, estão na fase laranja, e com isso, todos os estabelecimentos funcionarão até 8 horas diárias, com capacidade limitada de 40% de ocupação, tendo o fechamento até às 20h.
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Com a regressão para a fase laranja do Plano São Paulo, os empreendimentos funcionarão das 12h às 20h de segunda a segunda. Recentemente, a ALSHOP publicou uma pesquisa feita ao longo de 2020 que mostrou queda de 32% na circulação de clientes. Cerca de 10% das lojas de shopping já encerraram as atividades, desde o início da pandemia.
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“Temos anunciado desde o início, uma atenção e um cuidado com a saúde dos colaboradores e medidas sanitárias defendidas pelos protocolos de segurança nos empreendimentos. Mas por conta dos abusos e da falta de fiscalização em outros segmentos, como bares, pancadões e aglomerações populares, que contribuem para o aumento dos casos na pandemia, acarretando ainda mais o fechamento de empresas e a aceleração do desemprego, principalmente de pequenos lojistas que representam 70% do total dentro de um shopping.”, finaliza, Sahyoun.
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