USOU O ENEM
Essa é a quarta vez que Suzane tenta ingressar no ensino superior
Joseph Silva
Publicado em 13/09/2021 às 17:26
Atualizado em 13/09/2021 às 17:33
Suzane, condenada pela morte dos pais / Foto: Marcelo Goncalves/Sigmapress/Estadão
Suzane Von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão por mandar matar os pais, foi autorizada pela Justiça a estudar Farmácia em uma universidade em Taubaté, no interior paulista. Suzane, que atualmente cumpre a pena em regime semiaberto, teve seu pedido atendido após ação da defesa, que levou em consideração sua nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
A autorização tem validade imediata uma vez que as aulas do segundo semestre já foram iniciadas na Anhanguera, instituição escolhida por Suzane. Apesar de o Ministério Público alegar que a faculdade não pode oferecer a segurança necessária à aluna, a defesa afirma que não há motivos para impedir os estudos. As informações são do G1.
Essa é a quarta vez que a detenta tenta entrar no ensino superior. Em 2020 ela conseguiu se matricular no curso de Gestão de Turismo no Instituto Federal de Campos do Jordão, mas não obteve autorização da Justiça para deixar o presídio.
Em 2016, chegou a ser autorizada a cursar presencialmente uma faculdade privada, mas por medo de retaliações no campus solicitou que pudesse cursar as aulas remotamente. O pedido foi negado por falta de aparato tecnológico no presídio. Já em 2017 conseguiu financiamento do FIES para cursar administração em uma faculdade em Taubaté, mas não concluiu a matrícula.
Agora, com parecer favorável recebido na sexta-feira (10), assinado pelo desembargador relator José Damião Pinheiro Machado Cogan, Suzane tem o que precisa para iniciar as aulas no dia 16. Desde 2015 Suzane está em regime semiaberto na P1 de Tremembé (SP), o que dá a ela o direito de deixar a detenção para estudar ou trabalhar.
Financiamento Estudantil
Estudantes poderão ter 100% de financiamento dos encargos educacionais; aditamentos podem ser solicitados até o dia 31 de maio
LIBRAS
A Libras foi introduzida no brasil por padres franceses; Saiba mais