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Tem um dos pais com Alzheimer? Saiba se o risco é maior por parte da mãe ou do pai, segundo estudo

Ter um pai com Alzheimer pode aumentar o risco de desenvolver a doença, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade McGill, de Montreal

Gladys Magalhães

30/04/2025 às 13:27

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A Doença de Alzheimer (DA) é uma condição neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela deterioração da memória, da função cognitiva e das atividades de vida diária

A Doença de Alzheimer (DA) é uma condição neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela deterioração da memória, da função cognitiva e das atividades de vida diária | Freepik

Há muito tempo se acredita que as mulheres têm mais chances de desenvolver essa condição que rouba a memória. Pensava-se que isso acontecia porque elas vivem mais tempo e a idade é o principal fator de risco para a doença.

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Mas, agora, cientistas canadenses dizem que filhos de pais (do sexo masculino) com Alzheimer são mais propensos à disseminação de uma proteína tóxica, chamada tau, no cérebro. Os dados foram publicados pelo jornal britânico Daily Mail. 

Segundo os cientistas, acúmulos significativos dessa proteína, bem como de outra — a amiloide —, podem formar placas e emaranhados, o que se acredita estar por trás dos sintomas do Alzheimer, a principal causa de demência.

A equipe da Universidade McGill disse que os achados sugerem que esses filhos têm maior risco de desenvolver a condição devido à "disseminação da tau". Mas, alertaram que os resultados não provam que ter um pai com Alzheimer causa essas alterações cerebrais, apenas mostram uma associação.

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“Ficamos surpresos ao ver que pessoas com o pai com Alzheimer eram mais vulneráveis à disseminação da tau no cérebro. Tínhamos a hipótese de que veríamos mais alterações cerebrais em pessoas com mães afetadas”, comentou a autora do estudo, Sylvia Villeneuve, professora associada de psiquiatria na Universidade McGill.

No estudo, os pesquisadores acompanharam 243 pessoas com idade média de 68 anos, todas com histórico familiar de Alzheimer, mas que não apresentavam problemas de memória ou cognição.

Eles definiram histórico familiar como tendo um ou ambos os pais com a doença, ou pelo menos dois irmãos afetados. Todos os participantes passaram por exames cerebrais e testes de cognição e memória.

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Ao longo de sete anos de acompanhamento, os cientistas descobriram que 71 pessoas desenvolveram comprometimento cognitivo leve, um precursor do Alzheimer. Apesar da descoberta, os pesquisadores advertem que mais estudos são necessários.

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