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Política

Lula muda regra e amplia cotas para negros em concursos públicos

Presidente disse que nova norma foi sancionada para 'permitir que esse país possa ter uma sociedade com a cara da própria sociedade nas repartições públicas brasileiras'

Thacio Mello

04/06/2025 às 16:00  atualizado em 04/06/2025 às 16:11

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Lula aprovou a lei em cerimônia fechada no Palácio do Planalto

Lula aprovou a lei em cerimônia fechada no Palácio do Planalto | Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou um projeto que amplia de 20% para 30% o percentual de cotas para pessoas negras em concursos públicos do Governo Federal, na terça-feira (3/6).

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A sanção ocorreu em cerimônia fechada no Palácio do Planalto. A nova legislação substitui a anterior, em vigor desde 2014, que tinha validade de 10 anos.

Segundo Lula, a nova norma foi sancionada para “permitir que esse país possa ter uma sociedade com a cara da própria sociedade nas repartições públicas brasileiras”.

O novo percentual se restringe aos processos seletivos de concursos federais e cobre cargos efetivos da administração pública federal direta e indireta, das fundações e empresas públicas, além das sociedades de economia mista vinculadas à União.

A nova lei diz que serão consideradas pessoas negras aquelas que se autodeclararem e que tenham características que possibilitem o reconhecimento social como negras.

Há também distinção entre indígenas e quilombolas. A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, destacou a importância dessa separação.

"A lei reconhece indígenas e quilombolas como grupos específicos e autônomos dentro das políticas afirmativas. E esse reconhecimento vai muito além do simbolismo. Representa uma mudança concreta", disse a ministra.

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O projeto previa estender a validade da política de cotas para 25 anos. No entanto, após negociações e análises, o prazo foi mantido em 10 anos. Dessa forma, a lei será revisada novamente em 2035.

Enfraquecimento do governo

Segundo pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (4/6), o mandato de Lula bateu novo recorde de desaprovação. Os baixos índices são reflexo do recente escândalo no INSS.

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