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Confira a seguir os conselhos de vó que foram comprovados por médicos e especialistas | Freepik
Quem tem ou já teve uma avó sabe o peso dos seus conselhos. São décadas de vivência e saberes transmitidos de geração em geração, especialmente quando o assunto é cuidar da saúde no dia a dia.
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Diante de um incômodo, mães e avós costumam sugerir soluções simples, de cozinha. Nem tudo tem comprovação científica robusta, mas várias práticas mostram utilidade prática. A seguir, seis recomendações tradicionais que podem trazer benefícios — com responsabilidade.
Clássica nos dias de gripe e resfriado, a canja é leve, nutritiva e ajuda na convalescença. A nutricionista Tatiana Bononi, do Hospital São Camilo (SP), define o prato como um “fortificante” para o organismo.
O cozimento do frango libera compostos que favorecem a fluidificação do muco e a limpeza das vias respiratórias. Rica em proteínas, vitaminas, sais minerais e carboidratos, a canja oferece energia e suporte ao corpo durante a recuperação.
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Popular em muitas casas, o chá feito com a casca da cebola é usado para dar suporte à imunidade e aliviar desconfortos de gripes e resfriados.
A infusão concentra propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, com possível efeito analgésico e antiviral.
Como lembra a nutricionista, a casca reúne mais vitaminas e minerais do que o bulbo, o que reforça o potencial dessa alternativa natural.
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O boldo, de sabor amargo, é conhecido por favorecer o conforto gástrico. Segundo o gastroenterologista Henrique Perobelli, a planta ajuda a reduzir a acidez estomacal e tem ação diurética.
Pode ser indicada como coadjuvante para pessoas com questões no fígado, como a esteatose hepática, condição marcada pelo acúmulo de gordura no órgão. Uso moderado e observação de reações são recomendados.
Entre os truques antigos, está consumir batata crua para aliviar azia. Perobelli explica que o tubérculo — assim como maçã, banana e melão — ajuda a equilibrar o pH gástrico, reduzindo desconfortos.
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Há quem use a batata crua e gelada para atenuar sintomas de enxaqueca: o neurologista Paulo Nakano aponta que suas características podem reduzir a inflamação e, em geral, não apresentam contraindicações conhecidas quando usadas com bom senso.
O costume de aproximar um anel aquecido do olho com terçol atravessa gerações. A lógica tem fundamento: um dos cuidados recomendados é aplicar calor local moderado para facilitar a drenagem.
O ponto essencial é a higiene: limpe muito bem o anel antes do uso para evitar contaminações e não encoste diretamente na mucosa.
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Polvilhar açúcar em pequenos cortes é um recurso antigo. A dermatologista Ana Célia Xavier, do Hospital São Camilo, explica que o açúcar pode ajudar ao reduzir a umidade do ferimento, dificultando a proliferação de bactérias e favorecendo a cicatrização. Em lesões extensas ou infectadas, procure atendimento.
Sinais persistentes, febre alta, dor intensa, feridas que não cicatrizam ou pioram e quadros em bebês, idosos e pessoas com doenças crônicas exigem avaliação médica.
As receitas de avó podem ser aliadas do cuidado cotidiano, mas funcionam melhor quando combinadas com orientação profissional e hábitos de vida saudáveis.
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