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Entenda um fenômeno comercial interessante da França | Pexels
O esvaziamento dos centros comerciais na França indica transformações significativas no modelo tradicional de consumo.
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Um levantamento do jornal Le Parisien mostra que em La Riche (Indre-et-Loire) e Montreuil (Seine-Saint-Denis), galerias amplas registram a saída de grande parte das lojas, refletindo a redução da atratividade desse formato de varejo.
Em La Riche, dos 40 pontos de venda existentes em um shopping, restam apenas uma farmácia, um salão de cabeleireiro e duas lojas de roupas em funcionamento.
Em Montreuil, a galeria La Grande Porte mantém basicamente um supermercado Carrefour, após o fechamento de diversas lojas, o que evidencia a queda no fluxo de consumidores.
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Esse processo não se restringe a casos isolados, mas faz parte de uma tendência que afeta centros comerciais de médio porte, especialmente nas regiões metropolitanas.
As galerias construídas nos arredores das capitais, antes voltadas ao consumo em grande escala, estão passando por uma fase de retração.
A redução no número de estabelecimentos em funcionamento aponta para mudanças estruturais, como a diminuição da frequência de clientes e o deslocamento do consumo para outros formatos.
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Esses espaços, projetados para receber grande público, hoje apresentam baixa ocupação, o que impacta tanto o comércio quanto a dinâmica urbana ao redor.
A perda de fluxo nos finais de semana, período historicamente mais forte para o setor, evidencia a mudança no comportamento de compra.
Na galeria La Grande Porte, em Montreuil, o encerramento das atividades de diversas lojas resultou em concentração do movimento apenas no supermercado ainda ativo.
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O espaço físico permanece, mas com pouca diversidade de oferta comercial, o que limita a atratividade para consumidores.
Esse cenário representa a redução do papel desses centros como pontos de encontro e de compra, reforçando a necessidade de revisão de sua função.
A diminuição da ocupação em centros comerciais demonstra que o formato baseado em grande fluxo de visitantes e múltiplas vitrines perdeu força.
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Diante disso, especialistas discutem alternativas, como a transformação dessas áreas em espaços de uso misto, que possam incluir comércio, serviços, lazer e cultura.
A adaptação pode contribuir para evitar o abandono dessas estruturas e integrá-las de forma mais ampla à vida urbana contemporânea.
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