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Bairro de SP chega a marcar 44°C, mesma temperatura do deserto mais quente do mundo

Descubra por que a favela de Paraisópolis enfrenta calor extremo, enquanto bairros ricos vizinhos permanecem mais frescos

Agência Gazeta

10/09/2025 às 17:46  atualizado em 10/09/2025 às 17:51

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Entenda os fatores que fazem a sensação térmica em Paraisópolis chegar a níveis de desertos mais quentes do planeta.

Entenda os fatores que fazem a sensação térmica em Paraisópolis chegar a níveis de desertos mais quentes do planeta. | Tomaz Silva/AB

Paraisópolis, comunidade da zona oeste de São Paulo, registrou sensação térmica de 44°C, igual à do deserto mais quente do mundo, o Saara. O contraste com o vizinho Morumbi a diferença de temperatura chega a 10°C, evidenciando desigualdade urbana e ambiental.

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A diferença se deve à falta de árvores, alta densidade populacional e construções precárias, segundo estudo da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Enquanto no Morumbi a temperatura chegou a 34°C, moradores de Paraisópolis sofreram com calor extremo, tornando a comunidade um símbolo da desigualdade entre bairros ricos e pobres da cidade.

Desigualdade térmica em São Paulo

Mesmo com bairros tão próximos, a diferença na sensação térmica entre Paraisópolis e Morumbi chega a impressionantes 10°C.

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Segundo a pesquisa da Universidade Presbiteriana Mackenzie, fatores como vegetação escassa e tipo de construção explicam essa disparidade.

O que aumenta o calor em Paraisópolis

O estudo aponta os principais motivos da alta temperatura na comunidade:

  • Quantidade reduzida de árvores;
  • Alta densidade populacional;
  • Construções de menor qualidade, que retêm calor.

Essa combinação faz com que o calor seja mais intenso, especialmente nos dias mais quentes de setembro e novembro de 2023.

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Impactos na vida da população

O calor extremo afeta diretamente a saúde e a qualidade de vida dos moradores. Dados do Mapa da Desigualdade de 2018 mostram que a expectativa de vida em Paraisópolis era de 63,55 anos, enquanto no Morumbi chegava a 73,48 anos.

O contraste entre os bairros se tornou famoso nos anos 2000 com a imagem aérea de um prédio de luxo com piscinas e quadras de tênis, e a favela ao fundo. Hoje, mesmo com o prédio em abandono, o calor e a desigualdade permanecem evidentes.

Especialistas alertam que o aumento de áreas verdes é uma das soluções mais eficazes para reduzir a temperatura em áreas densamente povoadas. Árvores e parques funcionam como "ar-condicionado natural", diminuindo a sensação térmica e melhorando o conforto.

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Curiosidades sobre a temperatura extrema

Alguns dados impressionam:

  • 44°C é equivalente à temperatura de alguns desertos mais quentes do mundo;
  • Diferença de até 10°C entre bairros vizinhos em São Paulo;
  • Construções e vegetação influenciam diretamente a sensação térmica.

O que pode mudar

Segundo especialistas, medidas simples, como plantio de árvores, cobertura vegetal em ruas e construções sustentáveis, podem reduzir drasticamente o calor em comunidades como Paraisópolis, promovendo maior conforto e saúde para os moradores.

Linha fina sugestão 1:

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Linha fina sugestão 2: Entenda os fatores que fazem a sensação térmica em Paraisópolis chegar a níveis de desertos mais quentes do planeta.

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