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Ao contrário da crença popular esse hábito pode ser prejudicial | Freepik
O tradicional café da manhã composto por torradas e suco de laranja, visto por muitos como uma opção leve e equilibrada, pode esconder riscos à saúde.
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Especialista em nutrção, Elena Garrido alerta que essa combinação, apesar de parecer natural, contém alta carga de carboidratos simples e baixo teor de fibras, favorecendo picos de glicose e processos inflamatórios no organismo, especialmente no cérebro.
A chamada neuroinflamação, inflamação no tecido cerebral, preocupa por se desenvolver de forma silenciosa, já que o cérebro não possui receptores de dor.
Hábitos diários aparentemente inofensivos, como uma alimentação inadequada, noites mal dormidas e altos níveis de estresse, podem desequilibrar o funcionamento químico cerebral e prejudicar o bem-estar mental.
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Segundo a nutricionista Elena, esses fatores combinados aumentam o risco de complicações neurológicas.
O suco de laranja, embora provenha de uma fruta, perde suas fibras naturais quando é espremido, restando praticamente água e frutose. Esse processo transforma o suco em uma fonte rápida de açúcar, sem o controle que as fibras oferecem à absorção da glicose.
A torrada industrializada, por sua vez, é feita de farinha refinada, outro tipo de carboidrato simples que se converte rapidamente em açúcar no sangue.
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Mesmo com o acréscimo de azeite, considerado uma gordura boa, o impacto glicêmico continua elevado, tornando o desjejum menos equilibrado do que parece à primeira vista.
A neuroinflamação ocorre de forma silenciosa, já que o cérebro não possui sensores de dor. Isso significa que o problema pode evoluir sem sintomas perceptíveis até atingir um estágio mais avançado.
Esse processo inflamatório está relacionado a sintomas como dificuldade de concentração, fadiga mental, ansiedade e alterações do sono.
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A alimentação tem papel determinante nesse processo, podendo tanto agravar quanto reduzir os efeitos da inflamação cerebral, dependendo das escolhas feitas no dia a dia.
Cuidar do cérebro vai muito além do que se coloca no prato. O equilíbrio depende também de fatores como sono reparador, controle emocional e prática constante de exercícios físicos.
Esses elementos atuam de forma conjunta para manter a saúde mental e reduzir inflamações internas.
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A prática de atividades físicas moderadas estimula o cérebro, melhora o humor e ajuda a equilibrar a liberação de neurotransmissores.
Somado a isso, um descanso adequado e o manejo do estresse são fundamentais para manter a função cerebral em bom estado e evitar desequilíbrios inflamatórios.
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