A cobra que mora nas árvores: por que a cobra-cipó pode te confundir facilmente e te morder

O nome diz tudo. Uma cobra que se parece com uma ramificação de árvore devido ao formato curto e fino. Assim é a cobra-cipó, que pode até morder uma pessoa desavisada que a incomodar ao confundi-la com a parte de uma planta.

De acordo com o Instituto Butantan, essa pequena serpente de cerca de 1 metro quando adulta pode ter temperamento dócil ou hostil. Tudo depende de ela se sentir ameaçada.

Uma das características que fazem muitos terem pesadelos com seu encontro é o fato de que este animal é um exímio caçador, muito ágil e de hábitos diurnos.

Como é uma cobra-cipo?

Ainda segundo o instituto, quando está no auge da vida, a cobra-cipó atinge um tamanho ainda pequeno em comparação a outras espécies. Seu corpo não passa do tamanho equivalente a um passo.

Sua cor pode ser verde, cinza e até marrom, o que aumenta ainda mais a chance de ser confundida com o ramo de uma árvore. 

Aliás, é nas árvores mesmo que ela gosta de ficar. Portanto, atenção para não ser mordido por ela. A cobra-cipó pode atacar humanos quando sente que está em perigo.

A cobra-cipó é venenosa? Ela pode matar?

Especialistas tranquilizam quem tem medo da pequena. Apesar de ser capaz de picar pessoas, ela não tem capacidade levar alguém a óbito, mesmo possuindo veneno.

Portanto, nós não estamos no cardápio dessa simpática caçadora das árvores. Ela prefere de alimentar de anuros e de lagartos. 

Pode até parecer brava, mas as mamães são generosas na cria. Portam de quatro a dez ovos, conforme informações da UFRGS.

Mas não se engane. No bote, os indivíduos elevam a parte superior do corpo, inflam e achatam lateralmente o pescoço e escancaram a boca.

Onde a cobra-cipó vive

No Brasil, ela pode ser vista em terrenos de baixas elevações. Ela habita biomas diversos como a Amazônia, o Cerrado, a Mata Atlântica, o Pantanal e a Caatinga. Sua ampla distribuição demonstra a grande capacidade de adaptação da espécie.

Além do Brasil, a Chironius exoletus marca presença em países como Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador e Venezuela. Ela também é encontrada na Costa Rica e no Panamá. Sua presença em florestas úmidas perenes e de galeria é notável.