Conheça a árvore que se espalha pelas cidades brasileiras e pode comprometer nossa biodiversidade

A expressão “Ou ela ou nós”, citada na matéria do Bom Dia São Paulo, resume bem o alerta sobre a leucena, uma árvore invasora que vem colocando em risco a biodiversidade da Mata Atlântica.

O problema, pouco conhecido pelo público, ganhou repercussão após um vídeo da jornalista ambiental Ananda Apple.

A publicação revelou como essa espécie, aparentemente inofensiva, pode transformar completamente o ecossistema, comprometendo a flora e a fauna brasileiras.

Força na multiplicação

A leucena possui uma capacidade de multiplicação impressionante. Segundo o Bom Dia São Paulo, essa árvore produz milhares de sementes, que se espalham rapidamente, principalmente em solos degradados e áreas abertas.

Sem predadores naturais no Brasil, ela encontra condições perfeitas para crescer descontroladamente, ameaçando diretamente as plantas nativas e toda a cadeia ecológica.

Formação de povoamentos fechados

A leucena se desenvolve de forma tão intensa que forma povoamentos densos e homogêneos. Essas áreas impedem a passagem de luz e bloqueiam o desenvolvimento de outras espécies.

Esse fenômeno leva ao empobrecimento do ecossistema, transformando áreas que antes eram ricas em biodiversidade em verdadeiros desertos verdes, onde quase nada além da própria leucena sobrevive.

Destruição estética e ecológica

Além dos prejuízos ambientais, a leucena também impacta profundamente a estética das paisagens naturais. Segundo matéria do Bom Dia São Paulo, ela substitui florestas vibrantes, cheias de cores e vida, por cenários monótonos e sem diversidade.

Ananda Apple reforça que essa árvore “destrói coisas belas, como nossa Mata Atlântica”, evidenciando que o problema não é apenas biológico, mas também visual, afetando nossa conexão com a natureza.

Mobilização coletiva necessária

A frase de impacto “Ou ela ou nós”, destacada no Bom Dia São Paulo, deixa claro que a luta contra a leucena exige um esforço conjunto. Não é uma responsabilidade apenas dos ambientalistas, mas de toda a sociedade.

Para impedir que essa espécie continue avançando, é fundamental investir em controle, educação ambiental, políticas públicas e restauração de áreas degradadas. A preservação da Mata Atlântica depende da ação imediata de todos.