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O caso do leão Guru marcou Goiânia e expôs os riscos de criar animais selvagens em casa | Freepik
Em meados da década de 1980, a cidade de Goiânia presenciou um episódio que chocou a população e reacendeu discussões sobre a criação de animais silvestres como se fossem domésticos.
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Um leão chamado Guru, criado desde filhote como cachorro, fugiu de seu cativeiro improvisado e matou uma criança, segundo relatos da época.
O leão foi capturado ainda pequeno e recebido por uma família de classe média da capital goiana, que o tratou como um cão de estimação. Ele dormia dentro de casa, brincava com crianças e era acostumado ao convívio familiar.
Segundo relatos, com o passar dos anos, à medida que o animal crescia, o ambiente tornou-se inadequado para suas dimensões e necessidades naturais.
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Em um domingo, relatos apontam que, no dia 13 de julho de 1986, o leão escapou de seu cercado frágil no bairro Marial, em Goiânia.
Ele percorreu as ruas da cidade e, em determinado momento, atacou uma menina de cerca de 2 anos que brincava próxima à residência.
A combinação entre força do animal adulto e ausência de contenção adequada transformou o “animal de estimação” em tragédia.
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O caso de Guru expõe a fragilidade do controle sobre animais silvestres mantidos em cativeiro e com proximidade de seres humanos.
Na época, a fiscalização era quase simbólica; vários casos de felinos, répteis e aves exóticas criados como se fossem domésticos circulavam pela cidade sem registro.
Especialistas alertam que esse tipo de prática, além de ilegal, põe em risco a vida humana e animal.
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O episódio deixou lições duras para a sociedade goiana e para a política de fauna. A convivência de grandes predadores em ambientes urbanos não só fere o bem-estar dos animais, como também viola princípios básicos de segurança pública.
Embora o destino do leão Guru seja nebuloso, relatos apontam que seu paradeiro final nunca ficou claro, o caso segue simbólico como alerta.
Hoje, há legislação mais rígida para controle de fauna silvestre, e casos como esse ajudam a reforçar a necessidade de fiscalização, educação ambiental e responsabilidade no trato com animais que jamais deveriam ser domados como se fossem cães.
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