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Será uma mudança importante para operadoras de internet móvel | Imagem: PxHere
Desde os “tijolões” do começo do século até os smartphones ultrafinos mais recentes, a tecnologia dos celulares mudou muito com os anos. Para esse diretor de tecnologia, estamos prestes a ver outra mudança, com um fim de um dispositivo que todos os celulares possuem.
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Christian Laqué é CTO (chefe de tecnologia) da operadora A1 Telekom Austria Group, que atua em 7 países europeus. Para ele, os chips SIM de telefone celular estão com os dias contados.
A Apple já anunciou um novo modelo de Iphone ultrafino que provavelmente não vai possuir bandeja para chips de operadora. No lugar, entrarão os eSIM, chips integrados no próprio celular. Entenda agora as diferenças.
Segundo o chefe de tecnologia, o futuro está nos eSIM, que significa módulo de identificação do assinante integrado (Embed Subscriber Identity Module, do inglês). Esse será um pequeno chip digital que já vai vir instalado no próprio celular.
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Assim como os chips convencionais, o eSIM vai armazenar tanto o número de telefone quanto servir para contar a fatura de contas pré-pagas ou pós-pagas. Para Christian Laqué, já não faz mais sentido nem para a operadora nem para o consumidor.
A mudança ainda vai trazer diversas vantagens para o cliente. “Em princípio, não há desvantagens para os clientes devido ao eSIM”, declarou Laqué para a Futurezone. Entenda agora as vantagens.
“Se eliminássemos completamente os cartões SIM de plástico, só a A1 poderia economizar mais de 2,4 toneladas de plástico por ano. Em todo o mundo, isso representaria aproximadamente 12.000 toneladas de plástico por ano”, afirma o chefe de tecnologia.
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Outra vantagem é a facilidade de trocar de contas. Como o número passa a ser armazenado digitalmente, um mesmo smartphone vai ser capaz de conter vários números e mudar entre eles com o toque de um botão.
Mas, devido a limitações dos receptores dos aparelhos, apenas dois números poderão ficar ativos ao mesmo tempo. Já quando o cliente muda de celular, transferir os números para o novo aparelho deve ser mais fácil, sem a necessidade de trocar o modelo do chip.
“Não há mais necessidade de lidar com a mecânica delicada do slot do cartão SIM. Uma confirmação na tela é suficiente, e o número de telefone é transferido para o novo dispositivo”, afirma Christian Laqué.
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Como o eSIM será um pequeno circuito já integrado, não vai ser mais preciso utilizar aquela bandeja. Isso é bom para os smartphones por dois motivos: o primeiro é que sobra mais espaço para tecnologias novas, como sensores ou câmeras.
O segundo é que, sem a bandeja removível, é mais fácil produzir modelos à prova d’água, de poeira, resistentes a quedas e impactos etc. Essas proteções são especialmente importantes em smartphones finos e planos, de construção mais frágil.
O CTO esclarece que a operadora onde trabalha, a A1, vai continuar oferecendo chips convencionais, porque a maioria dos modelos de celular não possuem a nova tecnologia. Contudo, Laqué afirma categoricamente que “O fim do SIM card clássico chegou”.
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