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Engenheiro largou a carreira para vender luminárias de sal do Himalaia que chegam a R$ 1.650

Empresa é dedicada exclusivamente para a venda de luminárias importadas do Paquistão

Leonardo Siqueira

16/10/2025 às 20:30

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Cerca de quatro luminárias são vendidas ao mês através do e-commerce

Cerca de quatro luminárias são vendidas ao mês através do e-commerce | Desmond Lingard/Unsplash

Depois de 15 anos no mercado corporativo e formação técnica em engenharia eletrônica, Paulo Goura trocou a rotina da engenharia pela venda de luminárias feitas de sal do Himalaia. 

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Fundador da Reza Mundo, empresa criada em 2014, Goura chegou a vender cerca de 1,5 mil peças por ano e transformou o negócio em sua principal fonte de renda, com presença regular em feiras e eventos pelo país.

Bem-estar 

A ideia nasceu em uma ecovila em Paraty (RJ), onde o empreendedor teve o primeiro contato com as luminárias. “Me apaixonei pelas luminárias e acreditei que mais pessoas também poderiam se encantar”, disse ao portal Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

O produto chamou atenção pela estética e pelo apelo de bem-estar, mas também impôs desafios logísticos e de conservação.

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Para montar a operação, Goura investiu cerca de R$ 100 mil na importação de um contêiner do Paquistão, país onde o sal é extraído e trabalhado por artesãos que modelam as peças, abrem o espaço para a lâmpada e fixam a base de madeira. 

No Brasil, a Reza Mundo cuida da parte elétrica, instalando lâmpadas de 15 W — semelhantes às usadas em geladeiras — que, segundo a empresa, mantêm o sal estável ao aquecer e evaporar a umidade absorvida do ambiente.

Gasto mínimo 

Mesmo ligadas ininterruptamente, o gasto estimado de energia gira em torno de R$ 3 por mês.

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“É por causa da umidade que as luminárias precisam ficar 24 horas acesas ou, quando apagadas, precisam ser guardadas em um local adequado e protegido da umidade, o que nos levou a fazer ajustes no modelo de vendas ao longo dos anos”, explicou Goura. 

No início, as primeiras vendas eram destinadas a centros holísticos e a revendedores, mas o desligamento rotineiro das lojas provocava problemas: 

“Nas lojas, quando o funcionamento encerra, geralmente desligam tudo. Com isso, o sal começava a escorrer e sujava as prateleiras. Comecei a receber pedidos para retirar os produtos e vi que precisaria repensar meu modelo de venda”.

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Contato direto

A alternativa encontrada foi concentrar esforços em vendas diretas ao consumidor em feiras e eventos, além de manter canais digitais e um e-commerce próprio. Segundo o empreendedor, as vendas pela internet são reduzidas justamente porque o produto exige contato próximo: 

“As vendas online representam muito pouco porque nosso produto exige esse contato mais próximo com o cliente. Estando próximo, a gente consegue explicar com detalhes de onde vem, como é fabricada e todos os benefícios dessa luminária”. 

Ainda assim, o e-commerce chega a vender algumas unidades por mês, com vendas por WhatsApp também representando parcela relevante.

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Os preços variam conforme o peso. No site da empresa há opções que vão de 1 kg (R$ 210) até 35 kg (R$ 1.650), e peças maiores, de até 60 kg, também são produzidas sob demanda. 

Segundo a Reza Mundo, as luminárias de maior peso representam parcela muito pequena das vendas anuais. 

O caso de Goura ilustra um movimento comum entre empreendedores que buscam combinar um produto de nicho com formatos de venda que valorizem a experiência do consumidor. 

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Mais do que um item de decoração, a luminária de sal virou um argumento de venda que exige demonstração e explicação — e, para ele, isso só funciona bem no contato direto.

**Texto com informações do portal Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

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