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Em dias mais cheios, a fila para ver a imagem da santa pode chegar a três horas | Pexels | Fabio Akamine
A cidade de Aparecida, no Vale do Paraíba (SP), abriga a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, considerada o segundo maior templo católico do planeta — atrás apenas da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
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A grandiosidade da obra impressiona: são quase 72 mil m² de área construída e 25 milhões de tijolos que sustentam a estrutura projetada pelo arquiteto Benedito Calixto. Inaugurada em 1982, a Basílica comporta 30 mil pessoas na parte interior e outras 300 mil na área externa.
Embora a construção tenha começado em 1955, as celebrações no local são ainda mais antigas. O terreno recebeu sua primeira cerimônia em 1946, quando foi colocada a pedra fundamental.
A inauguração oficial ocorreu em 1982, com a transferência da imagem da padroeira do Brasil para a nova igreja. Desde então, o espaço passou a reunir milhões de fiéis todos os anos.
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A história remonta a 1717, em Guaratinguetá (SP), quando três pescadores lançaram suas redes no rio Paraíba do Sul e retiraram delas uma pequena imagem de Nossa Senhora da Conceição, primeiro o corpo e depois a cabeça.
Após o achado, a pesca foi abundante — e o episódio passou a ser visto como milagre.
A devoção cresceu rapidamente. Em 1745, foi erguida a primeira capela para abrigar a imagem, que logo se tornou ponto de peregrinação. Em 1929, o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida padroeira oficial do Brasil, título que consolidou a cidade como destino religioso.
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O templo possui 173 metros de comprimento, 168 de largura e 70 de altura, com uma cruz grega em seu centro. A arquitetura, de estilo neoclássico com influências barrocas, combina simplicidade e imponência. A arquitetura faz do templo um dos maiores do mundo.
Detalhes em mármore, ouro e prata compõem a decoração, enquanto obras sacras do artista plástico Cláudio Pastro reforçam a espiritualidade do espaço.
Quase toda a construção foi financiada por doações de fiéis. Apenas a Torre Central e a Passarela da Fé tiveram recursos do Governo Federal.
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Um dos espaços mais visitados do complexo é a Sala das Promessas, também conhecida como Sala dos Milagres. Com 1,3 mil m², o local guarda objetos pessoais, cartas, fotos e testemunhos oferecidos como agradecimento pelas graças alcançadas.
No teto, chamam atenção cem mil fotografias que transformam o espaço em um mosaico de fé e devoção popular.
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