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Especialistas elegem os 10 melhores álbuns da história no Brasil; veja ranking

A escolha foi feita por um grupo de diversos estudiosos, produtores e jornalistas

Joseph Silva

27/07/2025 às 17:26  atualizado em 27/07/2025 às 17:35

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Gilberto Gil foi integrante de uma das bandas cujo disco está entre os melhores

Gilberto Gil foi integrante de uma das bandas cujo disco está entre os melhores | Fernando Frazão/Agência Brasil

Veja nas fotos abaixo os melhores álbuns, segundo a revista Rolling Stone:
 
10) Transa 
- Caetano Veloso (1972, Philips) - 

O álbum trata da solidão vivida por Caetano pelo período em que esteve longe de casa, em Londres, durante um exílio involuntário.
10) Transa  - Caetano Veloso (1972, Philips) - O álbum trata da solidão vivida por Caetano pelo período em que esteve longe de casa, em Londres, durante um exílio involuntário.
9) Os Mutantes - 
Os Mutantes (1968, Polydor) - 

Um disco que já nasceu vencedor mesmo sendo o primeiro álbum da banda.
9) Os Mutantes - Os Mutantes (1968, Polydor) - Um disco que já nasceu vencedor mesmo sendo o primeiro álbum da banda.
8) Cartola - 
Cartola (1976, Discos Marcus Pereira) -

Muitos conhecem este disco por conta da trilha sonora do filme "Central do Brasil" no qual foi incluída da faixa "Preciso Me Encontrar".
8) Cartola - Cartola (1976, Discos Marcus Pereira) - Muitos conhecem este disco por conta da trilha sonora do filme "Central do Brasil" no qual foi incluída da faixa "Preciso Me Encontrar".
7) Clube da Esquina - 
Milton Nascimento & Lô Borges (1972, Odeon) -

Entre as músicas deste disco está "Nada será como antes", como uma premonição do efeito que o álbum provocaria na MPB.  
7) Clube da Esquina - Milton Nascimento & Lô Borges (1972, Odeon) - Entre as músicas deste disco está "Nada será como antes", como uma premonição do efeito que o álbum provocaria na MPB.  
6) A Tábua de Esmeralda - 
Jorge Ben (1972, Philips/Phonogram) - 

Um violão com afinação própria e um jeito único de ser tocado. Este é o som que preenche as faixas desse fantástico trabalho que é descrito como uma perseguição de Jorge Ben a um estilo que não soa em nenhum outro disco.
6) A Tábua de Esmeralda - Jorge Ben (1972, Philips/Phonogram) - Um violão com afinação própria e um jeito único de ser tocado. Este é o som que preenche as faixas desse fantástico trabalho que é descrito como uma perseguição de Jorge Ben a um estilo que não soa em nenhum outro disco.
5) Secos e Molhados - 
Secos e Molhados (1973, Continental) -

No Brasil de 73, afrontando a uma cruel ditadura, quase ninguém fez mais sucesso que Odair e os Secos e molhados, de acordo com a Rolling Stone.
5) Secos e Molhados - Secos e Molhados (1973, Continental) - No Brasil de 73, afrontando a uma cruel ditadura, quase ninguém fez mais sucesso que Odair e os Secos e molhados, de acordo com a Rolling Stone.
4) Chega de Saudade - 
João Gilberto (1959, Odeon) - 

Comparando o artista brasileiro aos Beatles, a revista Rolling Stone parece exagerar.

Mas a verdade é que assim como a banda britânica reuniu diversos estilos do rádio dos anos 50 no que hoje é chamado pelo mundo como "rock", o baiano de Juazeiro também fez uma mistura de diversos ritmos do rádio nacional dos anos 30 e 40 que resultou no estilo que atualmente conhecemos como "bossa nova".
4) Chega de Saudade - João Gilberto (1959, Odeon) - Comparando o artista brasileiro aos Beatles, a revista Rolling Stone parece exagerar. Mas a verdade é que assim como a banda britânica reuniu diversos estilos do rádio dos anos 50 no que hoje é chamado pelo mundo como "rock", o baiano de Juazeiro também fez uma mistura de diversos ritmos do rádio nacional dos anos 30 e 40 que resultou no estilo que atualmente conhecemos como "bossa nova".
3) Construção -
Chico Buarque (1971, Philips) -

Poucos discos se mostraram tão desafiadores frente à ditadura militar quanto "Construção". Isso porque o regime estava em sua pior fase e o Governo tentava velar a crueldade ao desviar a atenção da população para vitória do Brasil no mundial de futebol no México enquanto pessoas eram torturadas os porões.
3) Construção - Chico Buarque (1971, Philips) - Poucos discos se mostraram tão desafiadores frente à ditadura militar quanto "Construção". Isso porque o regime estava em sua pior fase e o Governo tentava velar a crueldade ao desviar a atenção da população para vitória do Brasil no mundial de futebol no México enquanto pessoas eram torturadas os porões.
2) Tropicália ou Panis et Circencis -
Vários (1968, Philips) -

Assim como "Secos e Molhados" e "Construção", Panis et Circencis foi muito mais do que um álbum de músicas, se revelando mais um instrumento de resistência e transgressão frente à ditadura.
2) Tropicália ou Panis et Circencis - Vários (1968, Philips) - Assim como "Secos e Molhados" e "Construção", Panis et Circencis foi muito mais do que um álbum de músicas, se revelando mais um instrumento de resistência e transgressão frente à ditadura.
1) Acabou Chorare - 
Novos Baianos (1972, Som Livre) -

É muito difícil ouvir a canção que dá nome a este disco e não se sentir como um filho que ouve o pai quase sussurrando uma canção de ninar.

Também não é tarefa fácil ouvir "Mistério do Planeta" e não ter vontade de viajar pelo Brasil com o grupo de hippies que idealizou este disco. 

Mas estas são apenas duas das dez criações geniais que este álbum histórico traz. Gravado sob forte influência de João Gilberto, "Acabou Chorare" tem em suas faixas histórias de amor não correspondido. 

Destaques para a faixa "Preta, pretinha" e para o título da obra, originado de um episódio engraçado com uma criança bilíngue que ao cair exclamou a frase que batizou o álbum.

Com praticamente todas as letras assinadas ou co-assinadas por Luiz Galvão (que morreu nesta semana) - à exceção apenas de "Brasil pandeiro", este trabalho representa a oportunidade que os Novos Baianos tiveram de mostrar um lado ainda mais autêntico.

Após o último álbum, muito mais roqueiro, este movimento da banda para um projeto mais leve foi incentivado e inspirado por João Gilberto.

Gilberto passou a frequentar o local onde a trupe se alojou no Rio de Janeiro, após deixar São Paulo. Nos encontros teria dito ao grupo algo como "Voltem-se para dentro de vocês mesmos", segundo a Rolling Stone.

Eles ouviram o conselho e o resultado foi um obra-prima atemporal, com canções amplamente difundidas nas rádios de todo o País e que ainda encanta novas gerações.
1) Acabou Chorare - Novos Baianos (1972, Som Livre) - É muito difícil ouvir a canção que dá nome a este disco e não se sentir como um filho que ouve o pai quase sussurrando uma canção de ninar. Também não é tarefa fácil ouvir "Mistério do Planeta" e não ter vontade de viajar pelo Brasil com o grupo de hippies que idealizou este disco.  Mas estas são apenas duas das dez criações geniais que este álbum histórico traz. Gravado sob forte influência de João Gilberto, "Acabou Chorare" tem em suas faixas histórias de amor não correspondido.  Destaques para a faixa "Preta, pretinha" e para o título da obra, originado de um episódio engraçado com uma criança bilíngue que ao cair exclamou a frase que batizou o álbum. Com praticamente todas as letras assinadas ou co-assinadas por Luiz Galvão (que morreu nesta semana) - à exceção apenas de "Brasil pandeiro", este trabalho representa a oportunidade que os Novos Baianos tiveram de mostrar um lado ainda mais autêntico. Após o último álbum, muito mais roqueiro, este movimento da banda para um projeto mais leve foi incentivado e inspirado por João Gilberto. Gilberto passou a frequentar o local onde a trupe se alojou no Rio de Janeiro, após deixar São Paulo. Nos encontros teria dito ao grupo algo como "Voltem-se para dentro de vocês mesmos", segundo a Rolling Stone. Eles ouviram o conselho e o resultado foi um obra-prima atemporal, com canções amplamente difundidas nas rádios de todo o País e que ainda encanta novas gerações.

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