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Família ergue casa de 300 m2 com quartos de crianças estreitos

Estrutura diferenciada foi criada para valorizar os laços familiares

Leonardo Siqueira

30/09/2025 às 19:00

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Átrio é essencial para conectar todos os cômodos da casa

Átrio é essencial para conectar todos os cômodos da casa | Reprodução Yle

Ao projetar a casa onde criaria os filhos, o chines Xinying Lin teve como prioridade conciliar iluminação natural e privacidade.

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O resultado, erguido em 2022 no bairro residencial de Kaitamäki (Helsinque, Finlândia) é uma residência de 300 metros quadrados que privilegia espaços comuns — como um átrio amplo e um pátio.

Enquanto isso, reduziu intencionalmente a área dos quartos infantis para estimular a presença das crianças nas áreas coletivas da casa.

Luz e privacidade por meio do átrio

A arquiteta responsável, Sini Koivisto, destacou a relevância dos ambientes compartilhados no projeto. O átrio central proporciona iluminação abundante por meio de janelas do chão ao teto que, ao mesmo tempo, preservam a privacidade ao não expor diretamente a rua

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Para Lin, não basta ter grandes aberturas: “Muitas casas têm janelas grandes do chão ao teto, mas sempre deixam as cortinas fechadas”, disse em entrevista à emissora Yle da Finlândia.

A escolha por quartos menores não foi um acidente: o proprietário espera que as crianças prefiram permanecer na sala de estar, mais integradas à rotina familiar, do que isolarem-se em seus quartos. 

Lin — que vendeu o próprio restaurante antes de construir a casa — afirma ver nesse arranjo um ganho na convivência doméstica.

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Estética e praticidade

O interior combina referências do design escandinavo moderno e minimalista com elementos que remetem às raízes asiáticas da família. 

Superfícies em madeira contrastam com o piso de concreto polido — solução que, além da estética, facilita a limpeza e manutenção do lar, segundo a arquiteta.

Um traço da migração asiática em Espoo

O projeto de Lin insere-se em um contexto de maior presença asiática na região. Mais de quatro mil pessoas em Espoo falam chinês. 

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Segundo relatório municipal de 2022 com dados do Instituto Nacional de Estatística da Finlândia (SF), cerca de 70% das pessoas de origem chinesa na área metropolitana de Helsinque vivem em casas próprias há mais de 15 anos. 

A personalização das residências pelas comunidades asiáticas é um fenômeno perceptível na cidade. Lin aponta ainda a localização como fator decisivo: a casa fica próxima ao mar e a cerca de dez minutos a pé da estação de metrô.

“Quando visitamos o local pela primeira vez, ficamos muito impressionados com a tranquilidade e a proximidade com a natureza da região”, afirmou.
 

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