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Fisiculturismo: entenda os riscos do esporte que leva corpo ao extremo

Anabolizantes, dietas super restritivas e outros aspectos assusta médicos

Jenny Perossi

01/12/2025 às 06:15

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Aumentar o peso na academia deve ser de forma saudável e com acompanhamento profissional

Aumentar o peso na academia deve ser de forma saudável e com acompanhamento profissional | Ivan Samkov/Pexels

Fisiculturismo é o esporte de esculpir e definir o corpo humano ao extremo, perdendo gordura e criando bastante massa muscular. Mas algumas práticas desse esporte são contra indicadas por médicos, e podem levar a problemas graves de saúde.

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Treinos excessivos, dietas super restritivas e até anabolizantes são utilizados para levar a massa muscular ao máximo, e não são raros os casos de atletas morrerem cedo, na casa dos 30 anos, por problemas de saúde decorrentes do fisiculturismo.

Um estudo publicado na revista European Heart Journal mostrou que fisiculturistas possuem cinco vezes mais risco de sofrer parada cardíaca ou outras mortes súbitas. Entenda o que causa esses problemas

Estresse

Os pesquisadores acompanharam mais de 20 mil atletas que competiram na Federação Internacional de Fisiculturismo & Fitness (IFBB) no estudo.

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A conclusão obtida foi que os treinos intensos, dietas rígidas e as técnicas de desidratação utilizada por fisiculturistas sobrecarrega o sistema cardiovascular, que fica mais propenso a arritmias e outras alterações cardíacas. Isso sem mencionar os anabolizantes.

“As suplementações e o uso de anabolizantes vêm muito do mundo 'underground', do conhecido leigo e, muitas vezes, expõem ainda mais a saúde desses atletas”, afirmou Clayton Macedo, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, para a CNN.

Dietas restritivas

A dieta restritiva utilizada pelos atletas também pode comprometer a saúde. A nutrição geralmente acontece em duas etapas: primeiro vem o bulking, em que o atleta se alimenta em excesso para desenvolver massa muscular.

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Depois vem o cutting, em que o atleta define o corpo ingerindo bem menos calorias e até se privando totalmente de alguns macronutrientes. Macedo explica os riscos:

“É necessário um suporte adequado de nutricionistas, médicos especializados e bem intencionados, porque, se não, o atleta entra em exaustão metabólica e sofrimento fisiológico grande.”

O que fazer?

É claro, o fisiculturismo não é, e nem deve ser proibido. Competições e outros eventos de fisiculturismo movimentam milhões de dólares e muitos atletas encontram no fisiculturismo uma razão de viver.

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Mas é preciso que o corpo seja esculpido com auxílio de profissionais de saúde que possam minimizar os riscos da prática. O uso de anabolizantes para fins esportivos ou estéticos é proibido pela Resolução nº 2.333/2023 do Conselho Federal de Medicina.

Orgulho nacional

Ramon Dino e Eduarda Bezerra brilharam no Mr. Olympia Brasil 2025, que contou com 1,1 mil fisiculturistas.

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