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Lilo & Stitch marcou a geração de crianças dos anos 2000 | Divulgação/Disney
Se há uma frase icônica em Lilo & Stitch (2002), é: “Ohana quer dizer família. Família quer dizer nunca abandonar ou esquecer.” No filme, a palavra havaiana simboliza o laço entre Lilo, uma garotinha órfã, e Stitch, um alienígena geneticamente modificado. Mas seu significado vai além da definição apresentada na animação.
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No Havaí, “Ohana” não se limita à família biológica. A palavra representa um conceito cultural profundo: a ideia de comunidade, pertencimento e apoio mútuo.
No contexto havaiano, ohana pode incluir amigos próximos, vizinhos e até colegas de trabalho, reforçando a importância dos laços interpessoais.
A escolha desse termo para o filme não foi aleatória. A produção de Lilo & Stitch contou com consultoria de especialistas em cultura havaiana para garantir autenticidade na representação do arquipélago. Essa atenção aos detalhes ajudou a construir um dos filmes mais memoráveis da Disney.
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Além da presença marcante de “Ohana”, o filme traz outras peculiaridades pouco conhecidas. Confira algumas delas:
Inicialmente, a trama de Lilo & Stitch não aconteceria no Havaí, mas em uma floresta no Kansas. A mudança para uma ilha tropical trouxe mais identidade ao filme e permitiu o uso de elementos visuais únicos, como o surfe e as danças tradicionais havaianas.
Uma das mudanças mais drásticas no filme aconteceu devido aos atentados de 11 de setembro de 2001. Na versão original, havia uma cena em que Jumba e Pleakley pilotavam um avião comercial sequestrado por Stitch. Após os ataques, a Disney optou por reanimar a sequência, substituindo o avião por uma nave espacial.
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Diferente das animações da época, Lilo & Stitch trouxe um estilo artístico que remete a filmes como Dumbo (1941) e Bambi (1942). A técnica de aquarela utilizada nos cenários foi escolhida para dar um visual mais nostálgico e artesanal à animação.
As músicas de Elvis Presley têm um papel importante no filme porque a Disney conseguiu os direitos de várias canções do cantor. Essa escolha ajudou a criar um elo entre a cultura havaiana e a história de Lilo, que é fã do astro do rock.
Ao contrário da maioria das animações da Disney, o filme não apresenta um grande antagonista. O verdadeiro conflito da história está nos desafios emocionais de Lilo e na busca de Stitch por um lar, tornando a narrativa mais focada em relações e crescimento pessoal.
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A cena de abertura, em que Lilo e outras crianças fazem uma apresentação de hula, foi coreografada com a ajuda de dançarinos havaianos. Os movimentos e a música foram inspirados em danças autênticas, reforçando o compromisso do filme com a cultura local.
O filme se destacou por sua abordagem sensível sobre pertencimento e família, além de seu visual único. Ao incorporar elementos reais da cultura havaiana, Lilo & Stitch se tornou um clássico atemporal. A mensagem de “Ohana” segue ressoando com fãs de todas as idades, lembrando que família vai além dos laços de sangue.
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