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Mãe inventa nome estranho e consegue registrá-lo para a filha

Um registro único, uma escolha inesperada e um significado que vai além das palavras

Raphael Miras

12/09/2025 às 18:30

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Inventar um nome não é algo novo, mas registrar um nome completamente novo no País é um evento marcante, que esbarra em leis, práticas cartoriais e normas sociais.

Inventar um nome não é algo novo, mas registrar um nome completamente novo no País é um evento marcante, que esbarra em leis, práticas cartoriais e normas sociais. | Freepik

Em um mundo onde há diversos nomes comuns, Daniele Pereira Brandão Xavier, de São Paulo, registrou um nome diferente para muitos: Amayomi. 

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De origem Iorubá, seu significado mostra uma forma extraordinária da mãe expressar seu amor e originalidade com sua filha.

O processo não foi simples para Daniele, que precisou justificar o significado e a intenção do nome à família, além de enfrentar os complexos trâmites legais.

Porém, Amayomi tornou-se a primeira e única no País a ter essa identidade. Essa história, que aconteceu em São Paulo, chamou a atenção de diversos brasileiros.

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A história por trás de Amayomi

Daniele Pereira Brandão Xavier, já tinha dois filhos quando decidiu que, para sua filha mais nova, queria um nome que fosse bonito, carregado de significado, e original. 

O nome “Amayomi” é fruto de uma releitura de Abayomi, nome de origem Iorubá que significa “aquele que traz felicidade” ou “encontro precioso”. 

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A escolha honra conexões culturais com a herança africana, como as bonecas abayomi, confeccionadas por mulheres negras escravizadas como gesto de afeto e proteção, simbolizando resistência e cuidado. 

Os desafios legais e o registro civil

No cartório em São Paulo, Daniele enfrentou dificuldades porque nenhum registro prévio de “Amayomi” existia. 

Isso exigiu uma análise especial por parte do cartório, além de justificativas ao oficial. Em alguns casos como esse, pode haver necessidade de autorização judicial. 

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A legislação brasileira (Lei de Registros Públicos, Lei 6.015/73) impõe limites para que o nome escolhido não cause constrangimento, não seja ofensivo, ou esteja dentro de padrões aceitáveis de escrita e pronúncia. 

O nome não registrado anteriormente obriga os cartórios a verificarem se ele respeita esses requisitos. 

Considerações perduráveis

Inventar um nome não é algo novo, mas registrar um nome completamente novo no País é um evento marcante, que esbarra em leis, práticas cartoriais e normas sociais.

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A evolução dos registros de nomes revela transformações culturais: há maior valorização da individualidade, visibilidade de identidades culturais diversas, e desejo de originalidade.

Esses casos exemplificam como algo tão cotidiano quanto escolher um nome envolve história pessoal, cultura, direito e burocracia. Uma confluência que realmente, merece ser conhecida.

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