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Em tempos de leituras rápidas nas telas, as livrarias de rua seguem como lugares de encontro, descoberta e conversa. | Freepik
Em uma cidade tomada por prédios, shoppings e telas, ainda existem lugares em que o tempo desacelera entre prateleiras, capas e lombadas coloridas. Em São Paulo, um novo mapa com 37 livrarias de rua ajuda leitores a redescobrir a cidade a pé, transformando calçadas em corredores literários.
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Na região da Avenida Paulista, esse movimento ganha força com casas tradicionais e projetos mais recentes que mantêm viva a cultura do livro físico. A seguir, um roteiro com cinco livrarias para visitar em um passeio a pé pela avenida mais famosa da Capital.
O ponto de partida pode ser qualquer um desses endereços, dependendo do tempo e do perfil de leitor. Há opções para quem gosta de grandes acervos, para quem prefere garimpar pechinchas e também para quem quer unir cinema, café e livros em um único programa.
Mais do que vitrines, essas livrarias funcionam como pontos de encontro, palco de lançamentos, debates e conversas informais. Em comum, todas ajudam a manter o hábito da leitura em evidência em meio à correria do dia a dia.
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Ícone livreiro da Paulista, a Martins Fontes é daquelas livrarias que muitos paulistanos elegem como parada obrigatória. Vista tanto da própria avenida quanto da Rua Manuel da Nóbrega, ela se impõe com vitrines amplas e uma fachada que convida a entrar.
Por dentro, o acervo impressiona: são cerca de 250 mil títulos à pronta entrega, distribuídos em aproximadamente 40 categorias. É fácil encontrar, no mesmo passeio, obras de autores brasileiros clássicos e contemporâneos, assim como best-sellers internacionais e livros de catálogo de diferentes editoras.
Com horários amplos, a casa atende quem passa pela região para trabalhar, estudar ou simplesmente caminhar. É também um bom lugar para pedir indicações aos livreiros, que costumam acompanhar lançamentos e reedições com atenção.
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Instalada no Conjunto Nacional, a Drummond Livraria é um ponto de respiro no corredor movimentado do prédio. Com 220 m², o espaço reúne um acervo diversificado, que vai da literatura às ciências humanas, passando por quadrinhos, infantojuvenis e não ficção.
Além das prateleiras, a livraria se destaca pela programação cultural. Lançamentos de livros, sessões de autógrafos, bate-papos e pequenas exposições costumam ocupar o calendário da casa. Já passaram por ali mostras inspiradas na figura de Carlos Drummond de Andrade, poeta que dá nome ao espaço.
Uma escultura em tamanho real de Drummond permanece na livraria, funcionando como ponto de encontro, cenário para fotos e lembrete de que a poesia ainda encontra lugar em plena Avenida Paulista.
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Atravessando a avenida, no Shopping Center 3, o Outlet das Letras aparece como um oásis para quem gosta de garimpar ofertas. Em formato de quiosque, a livraria ocupa um espaço estratégico, cercado pelo fluxo intenso de pedestres que usam o shopping como passagem entre a Paulista e a Rua Augusta.
O foco está em best-sellers, livros infantis e juvenis, sempre com preços mais competitivos. É o tipo de parada ideal para quem quer aumentar a coleção sem comprometer tanto o orçamento, ou para presentear crianças e adolescentes em datas especiais.
Por estar em um ponto de grande circulação, o quiosque acaba atraindo leitores casuais, que muitas vezes compram um livro “no impulso” e acabam retomando o hábito da leitura.
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Seguindo o passeio em direção ao Paraíso, o Shopping Cidade São Paulo abriga uma unidade da Livraria da Vila. Apesar de estar dentro de um centro comercial, a loja faz parte do mapa de livrarias de rua da cidade, já que integra o fluxo de quem caminha pela Paulista.
Com cerca de 170 m², o espaço combina livros nacionais e importados, jogos, brinquedos e artigos de papelaria. A curadoria valoriza literatura, cultura geek, infantil, artes, humanidades e autoajuda, o que faz da loja uma opção versátil, capaz de atender perfis de leitores bem diferentes.
O ambiente é pensado para permanência: dá para folhear sem pressa, pedir ajuda aos atendentes e descobrir novos autores em prateleiras temáticas. Para quem está começando a montar uma estante em casa, a Vila costuma ser uma boa porta de entrada.
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Quase na altura do prédio da Gazeta, o Reserva Cultural reúne cinema, cafés e uma livraria especializada, formando um pequeno circuito cultural dentro da própria Paulista. Os títulos da casa dão ênfase a cinema, arte e gastronomia, além de livros sobre filmes de arte, diretores, movimentos e cartazes históricos.
O espaço é convidativo para pausas estratégicas no meio do passeio. É possível assistir a um filme, tomar um café e, na saída, circular pelas prateleiras em busca de um livro sobre a produção recém-vista. Para quem gosta de unir diferentes experiências culturais em uma só tarde, o endereço é certeiro.
Um dos pontos fortes desse percurso é a possibilidade de fazê-lo inteiramente a pé, combinando compras de livros, cafés, cinema e outros passeios culturais na mesma região. Para aproveitar bem o roteiro, vale:
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Em tempos de leituras rápidas nas telas, as livrarias de rua seguem como lugares de encontro, descoberta e conversa. Na Avenida Paulista, cada uma dessas cinco paradas ajuda a lembrar que São Paulo ainda é uma cidade em que vale a pena entrar em uma loja “só para olhar” – e sair com um livro novo debaixo do braço.
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