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Com impressionantes 3,6 milhões de metros quadrados, o campus da USP no Butantã funciona como uma verdadeira cidade independente, com infraestrutura e serviços próprios. | Wikimedia Commons
Localizado dentro do município de São Paulo, a Cidade Universitária Armando Salles de Oliveria, mais conhecido como o campus Butantã da USP, é considerada a menor “cidade” do estado de São Paulo com os seus 3,6 km².
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Com legislação própria, hospital, moradia e transporte público, o campus é todo preparado para receber os alunos da Universidade de São Paulo, mas a cidade conta também com alguns problemas.
Seu tamanho é igual à área do menor município paulista, Águas de São Pedro. Tal dimensão é similar a duas vezes o tamanho do Parque Ibirapuera, que fica na Capital. Conheça mais sobre a Cidade Universitária!
Com impressionantes 3,6 milhões de metros quadrados, o campus da USP no Butantã funciona como uma verdadeira cidade independente, com infraestrutura e serviços próprios.
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Todos os dias, cerca de 70 mil pessoas circulam pela chamada Cidade Universitária, cujo funcionamento é coordenado por uma gestão interna: a Prefeitura do Campus.
Responsável por planejar o desenvolvimento da área, garantir a segurança, cuidar da iluminação e manter as vias internas, essa administração atua como uma prefeitura municipal.
O local também conta com guarda universitária, um posto da Polícia Militar e acesso direto à Academia de Polícia, que fica ao lado do campus.
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Para atender estudantes que precisam se mudar para São Paulo, a USP oferece moradia estudantil dentro do próprio campus.
São 1.682 vagas voltadas principalmente a alunos de graduação e pós-graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A seleção é feita por meio de processos que avaliam a renda e outras condições dos candidatos.
As moradias oferecem quartos individuais ou coletivos e contam com áreas de uso comum, como cozinhas, lavanderias e salas de estudo, garantindo o mínimo necessário para que os estudantes possam se dedicar exclusivamente à vida acadêmica.
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No campo da saúde, o campus disponibiliza atendimento por meio do Hospital Universitário, além de contar com posto de saúde, serviços odontológicos e apoio psicológico.
A estrutura se completa com restaurantes universitários a preços acessíveis, lanchonetes, cinema próprio e até agências bancárias.
O acesso à Cidade Universitária é feito por nove linhas de ônibus municipais e uma intermunicipal, que conectam o campus a diferentes regiões da capital e da Grande São Paulo.
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Além disso, 18 circulares internos — gerenciados pela SPTrans — percorrem os 60 pontos de ônibus espalhados pela área.
Mesmo com essa estrutura, o transporte público dentro do campus ainda é alvo de críticas. Alunos relatam superlotação e número insuficiente de veículos para atender a demanda.
Segundo dados da própria Prefeitura do Campus, cerca de 50 mil carros transitam pelas vias internas diariamente.
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Entre os planos de mobilidade urbana, a construção de uma estação de metrô na Cidade Universitária segue sendo uma antiga reivindicação.
O projeto foi mencionado no último Plano Diretor, publicado em novembro de 2024, e prevê a inclusão da futura estação na Linha 22-Marrom, que ligará São Paulo a Cotia.
Por enquanto, no entanto, a proposta continua em fase de estudos e não há previsão oficial para o início das obras ou abertura de licitações, segundo o Metrô de São Paulo.
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