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O empreendimento é uma promessa da arquitetura e vai ser uma inovação na construção civil | Foto: Youtube/Reprodução
Inspirado na engenharia natural dos cupinzeiros, o Solum Hub, em Cuiabá, aposta na biomimética para manter ambientes mais frescos e ventilados, sem depender exclusivamente do ar-condicionado.
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O projeto, assinado pelo escritório Leinemann Ortiz, combina jardins, espelhos d’água e terraços para criar uma experiência em que arquitetura e natureza trabalham lado a lado.
O Solum Hub surge como um marco arquitetônico em Cuiabá ao olhar para a natureza para resolver desafios urbanos.
O prédio foi idealizado com base no funcionamento dos cupinzeiros, que conseguem manter temperaturas internas estáveis mesmo sob calor intenso. Essa solução natural foi traduzida em um desenho inteligente e adaptado ao clima mato-grossense.
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O conceito de biomimética, que consiste em estudar organismos e sistemas naturais para criar soluções arquitetônicas e tecnológicas, ganha destaque no projeto.
Ao observar como cupins constroem seus ninhos para criar circulação eficiente de ar, os arquitetos encontraram uma alternativa sustentável para controlar temperatura e ventilação no edifício.
Essa abordagem segue uma tendência global, em que edifícios não apenas ocupam espaço, mas colaboram com o ambiente ao redor. Em vez de lutar contra o clima quente da região, o Solum Hub se inspira nele para oferecer conforto térmico de forma natural.
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A grande inovação do Solum Hub está no sistema de ventilação passiva. Em vez de depender exclusivamente de aparelhos de ar condicionado, o edifício utiliza aberturas estratégicas e materiais planejados para permitir a circulação constante de ar.
O resultado é um ambiente mais fresco e agradável, mesmo em dias em que os termômetros ultrapassam 40 °C.
Assim como nos cupinzeiros, o ar quente é conduzido para fora enquanto o ar fresco é canalizado para dentro, criando uma temperatura equilibrada ao longo do dia. Essa solução reduz o consumo energético e oferece bem-estar aos ocupantes do prédio, fazendo dele um exemplo de arquitetura funcional e ecológica.
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Além disso, o projeto leva em consideração a orientação solar e a incidência direta de calor, protegendo fachadas sensíveis e aproveitando a luz natural sempre que possível. Cada detalhe foi pens pensado para reforçar a eficiência ambiental sem abrir mão da estética contemporânea.
Outro ponto de destaque do Solum Hub é sua relação com o entorno. Jardins estrategicamente distribuídos ajudam a purificar o ar, absorver calor e criar áreas de descanso e convivência ao ar livre.
Esses espaços verdes cumprem papel fundamental no microclima local, amenizando a sensação térmica e conectando a obra à paisagem nativa.
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Espelhos d’água acrescentam frescor ao ambiente, funcionando como elementos visuais e térmicos. A evaporação natural contribui para baixar a temperatura e proporciona uma atmosfera mais tranquila e acolhedora. Terraços abertos completam a proposta, incentivando o uso de áreas externas mesmo em dias quentes.
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