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Estar sempre de mal humor pode destruir sua relação. | Imagem: Kaboompics.com/Pexels
Ninguém gosta de estar perto de alguém mal-humorado, e o mínimo deslize pode causar um ataque de nervos. Mas você já imaginou o preço de viver com alguém rabugento? A psicologia explica melhor sobre.
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Carly Dober, membra da Associação Australiana de Psicologia, confirma para a ABC News que há consequências psicológicas e emocionais: “É bastante desconfortável estar sempre pisando em ovos perto de alguém”.
Há muitos motivos para alguém estar desequilibrado emocionalmente e sempre mal-humorado, mas isso atrapalha bastante a comunicação e a conexão interpessoal, além de outros efeitos, afirma Dober.
Se seu parceiro está sempre rabugento, isso impõe desafios para o relacionamento e pode trazer consequências negativas para seu bem-estar emocional a longo prazo. Jill Dzadey, terapeuta de casal, afirma que o mal-humor pode levar a sentimentos de rejeição:
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“Se você tem um parceiro temperamental, muitas vezes pode se sentir pouco visto, ouvido ou amado”, afirma a terapeuta Jill. As consequências podem ser ainda piores caso o casal tenha filhos.
As crianças podem aprender que mal-humor frequente e desregulação de humor são normais, e reproduzir o comportamento em suas relações interpessoais, afirma Dzadey. Por isso, é importante reconhecer a causa da desregulação emocional.
Segundo a terapeuta Carly Dober, as flutuações frequentes de humor ou rabugentice crônica podem ter várias causas. Aqui vão as principais:
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A psicóloga Dober explica que os papéis de gênero também podem interferir no mal-humor das pessoas: “É mais aceito socialmente que homens estejam bravos, melancólicos ou rabugentos”.
Embora seja cansativo viver com alguém que esteja em constante estado de mal-humor, isso geralmente é sinal de problemas profundos na vida da pessoa, e esses problemas podem ser enfrentados.
Para começar, a psicóloga Dober explica que é importante dar nome às coisas: “É importante nomear o padrão que você está percebendo, dizer a maneira como isso te faz sentir, mas sem culpabilizar seu parceiro”.
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“Talvez você tenha percebido que seu parceiro não está saindo muito com os amigos, ou não está fazendo os exercícios que costumava fazer, ou que ele está mais bravo do que o costume. Pergunte o que está acontecendo.”
Aqui, o diálogo aberto e respeitoso é a chave para a resolução. Colocar os problemas na mesa e pensar juntos em como resolver. Talvez seu parceiro esteja com uma rotina muito corrida, e precise da sua ajuda. Que tal repensar a divisão nas tarefas em casa?
É importante que na conversa você exponha as consequências que o mal-humor do parceiro está impondo para você e a relação de vocês. Ele, ou ela, precisa entender a importância de controlar o próprio humor, dentro e fora de casa.
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É provável que seu parceiro ou parceira possua alguma condição, física ou mental, que necessite de auxílio médico profissional. Nesses casos, mostre apoio ele ou ela e busque ajuda profissional.
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