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Não existe um número exato de quantas horas alguém pode ficar sem dormir, mas a ciência explica as consequências de muitas horas de privação de sono | Freepik
A maioria das pessoas já sentiu os efeitos de uma noite mal dormida, mas você já pensou qual é o tempo máximo que o corpo humano consegue resistir sem cair no sono? A ciência busca entender esse limite, e a resposta envolve riscos reais para a saúde física e mental.
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Ficar acordado por longos períodos não é só um teste de resistência. É um desafio que gera estresse no organismo e afeta funções cognitivas, humor e até o sistema imunológico.
O interesse sobre o tema cresceu com estudos que tentam explicar até onde o corpo suporta ficar sem dormir. Para além da curiosidade, pesquisadores destacam que a privação extrema pode provocar danos sérios que vão além do cansaço.
A tentativa de descobrir o limite do corpo levou pessoas a desafiarem esse tempo ao longo da história. O Guinness World Records deixou de registrar essa categoria porque o risco é alto e não há segurança mínima para quem tenta quebrar essa marca.
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Ainda não existe um número definitivo, mas estudos mostram que, depois de um certo período acordado, o cérebro passa a falhar. A mente entra em episódios de microssono que duram segundos, mesmo com a pessoa de olhos abertos tentando realizar tarefas comuns.
Esses lapsos acontecem porque o corpo tenta compensar a falta de descanso. Essa condição afeta a concentração, reduz a memória e compromete decisões simples do dia a dia, segundo pesquisadores que estudam a privação crônica.
Os riscos ultrapassam o cansaço imediato. Ficar sem dormir por muito tempo pode aumentar o risco de acidentes por causa da queda nos reflexos. Também há impacto direto no sistema imunológico, que depende do sono para produzir citocinas responsáveis por combater inflamações.
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A falta de descanso ainda pode desencadear alterações de humor, irritabilidade e, em casos mais severos, alucinações. Pesquisadores alertam que esses efeitos aparecem de forma progressiva conforme o corpo acumula horas de vigília.
Em vez de buscar o limite, especialistas afirmam que o ideal é priorizar o descanso. A quantidade recomendada varia conforme a idade, mas adultos precisam de cerca de sete a nove horas por noite para manter o equilíbrio físico e mental. Dormir bem é um passo essencial para preservar saúde e bem-estar.
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