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Antes do papel higiênico: como diferentes povos se limpavam ao longo da história

De romanos a europeus do século passado, cada sociedade encontrou formas criativas e às vezes desconfortáveis de cuidar da higiene

Raphael Miras

07/10/2025 às 19:09

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O papel higiênico como conhecemos surgiu apenas em 1857, criado pelo americano Joseph Gayetty. 

O papel higiênico como conhecemos surgiu apenas em 1857, criado pelo americano Joseph Gayetty.  | Reprodução IA

Hoje objeto indispensável para as nossas vidas, o papel higiênico só começou a ser usado em larga escala no século XIX. Antes disso, a higiene após as necessidades era resolvida de maneiras muito diferentes e nem sempre confortáveis. 

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Seja bastão, papel de jornal ou até folha de bananeira, o jeito de se limpar antigamente era algo nojento e desagradável para nós. Mas para o povo antigo, isso era mais que o normal.

Com o tempo, cada sociedade encontrou sua solução, e a Gazeta vai te mostrar todos os detalhes desta revolução. Confira a seguir:

Dos romanos aos gregos: práticas diferentes

Na Roma Antiga, surgiu o que pode ser considerado o primeiro antecessor do papel higiênico: o tersorium. 
Tratava-se de um bastão com uma esponja na ponta, mantido em um balde com água salgada ou vinagre.

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Já na Grécia, o recurso era mais rudimentar: pedras, folhas ou até mesmo as mãos. Alguns gregos mais sofisticados recorriam a folhas de alho-poró.

Idade Média: improviso e pouco cuidado

Na Idade Média, a higiene não era prioridade. As pessoas usavam o que estivesse à mão: feno, folhas de árvores e até a própria roupa. Esse costume contrasta com as práticas de classes mais abastadas em séculos seguintes.

Lenços de renda e tecidos nobres

No século XVI, os mais ricos utilizavam materiais mais refinados, como estopa de cânhamo e linho, além de tecidos macios, como veludo e cetim. 

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Um caso curioso ficou marcado pela Condessa du Barry, que ficou famosa por seus lenços de renda usados como alternativa ao papel.

Por que o papel demorou tanto?

Apesar de já existir, o papel não era opção. Era caro e reservado para livros e correspondências. 
Ainda assim, escavações arqueológicas revelaram fragmentos de manuscritos descartados em antigas latrinas, sinal de que cartas também acabavam tendo uma função inesperada.

O papel higiênico como conhecemos surgiu apenas em 1857, criado pelo americano Joseph Gayetty. 
Pouco depois, os irmãos Scott aperfeiçoaram a ideia ao lançar rolos com folhas separáveis. 

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A novidade se espalhou rapidamente com a popularização dos vasos sanitários ligados ao encanamento, consolidando-se como item essencial de higiene.
 

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