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O projeto, assinado pelo arquiteto Alexandre Chan e pelo engenheiro Mário Vila Verde, foi concebido para simular o movimento de uma pedra quicando sobre o lago | Toninho Tavares/AB
A Ponte Juscelino Kubitschek, um dos maiores símbolos de Brasília, foi escolhida pela revista Condé Nast Traveler como uma das “27 pontes mais bonitas do mundo”, figurando ao lado de estruturas icônicas como a Golden Gate e a Tower Bridge.
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É a única ponte brasileira presente na seleção, reforçando o valor arquitetônico e cultural do monumento que já se tornou cartão-postal obrigatório da capital federal.
Com arcos inclinados que parecem flutuar sobre o Lago Paranoá, a Ponte JK confirma seu lugar entre as grandes obras da engenharia moderna e ganha novo fôlego ao entrar em um ranking internacional de prestígio.
Inaugurada em 2002, a Ponte JK liga regiões como Lago Sul, Paranoá e São Sebastião ao centro de Brasília. Para os moradores, ela é conhecida como a “3ª ponte”, mas para o mundo, tornou-se símbolo de inovação arquitetônica. Seus 1,2 mil metros de extensão formam uma das imagens mais divulgadas da capital.
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A estrutura assimétrica, marcada por três arcos metálicos inclinados, chama atenção pela leveza visual. Segundo matéria publicada pela revista científica Architecture & Design Review, construções que utilizam arcos estaiados tendem a produzir maior sensação de movimento e fluidez, o que explica o impacto estético da ponte.
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O projeto, assinado pelo arquiteto Alexandre Chan e pelo engenheiro Mário Vila Verde, reproduz o movimento de uma pedra quicando sobre a água. Cada arco representa um salto, criando um efeito dinâmico que se tornou marca registrada do monumento.
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A obra, que custou cerca de R$ 160 milhões, logo se transformou em parada obrigatória para turistas e em cenário frequente de ensaios fotográficos. Segundo estudo divulgado pela Universidade de Brasília, a ponte é um dos cinco pontos mais fotografados do Distrito Federal.
A lista da Condé Nast Traveler coloca a Ponte JK ao lado de algumas das estruturas mais impressionantes do planeta. Entre os destaques estão pontes conhecidas pelo design inovador e pela importância histórica.
A publicação também cita a Ponte Vasco da Gama, em Lisboa, e a Ponte Helix, em Singapura, ambas celebradas pelo impacto visual e soluções estruturais. Na lista ampliada, o Brasil ainda aparece com a Ponte Estaiada, em São Paulo, destacada pelo design arrojado.
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Além da beleza arquitetônica, a Ponte JK homenageia Juscelino Kubitschek, responsável pela construção de Brasília. O reconhecimento internacional fortalece o papel da capital como referência de urbanismo moderno e valoriza o conjunto arquitetônico espalhado pela cidade.
Com mais de duas décadas de existência, a ponte segue sendo ponto de encontro de moradores, cenário de fotos e uma das estruturas mais admiradas do País. E agora, integra oficialmente o seleto grupo das obras mais bonitas do mundo.
Para Brasília, o título é mais do que um elogio: é a reafirmação de que a cidade continua inspirando o mundo com sua arquitetura ousada e inovadora.
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A engenharia estaiada, a simetria quebrada dos arcos e a integração com o Lago Paranoá dão à ponte uma estética única. Pesquisadores afirmam que a combinação de movimento, leveza e monumentalidade garante à obra um apelo visual raro, capaz de cativar observadores em diferentes continentes.
Segundo especialistas do Journal of Modern Structures, obras que integram forma e função de maneira tão equilibrada tendem a se tornar referências globais — e é exatamente isso que a Ponte JK representa hoje.
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