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A história assustadora da trilha mais perigosa de São Paulo

O caminho abandonado na Serra do Mar já causou mortes e segue atraindo aventureiros clandestinos

Raphael Miras

18/08/2025 às 12:38

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A travessia do Funicular foi inaugurada em 1867, e ligava a cidade de Jundiaí até Santos.

A travessia do Funicular foi inaugurada em 1867, e ligava a cidade de Jundiaí até Santos. | Reprodução/YT/ @Positivas

Considerada como uma das trilhas mais perigosas do estado de São Paulo, a entrada para a travessia do Funicular é proibida por oferecer diversos riscos para a população. 

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No entanto, diversos visitantes ignoram o aviso e se aventuram na via-férrea que está abandonada desde 1982.

A travessia acabou sendo desativada em 1982, e a estrada de ferro está abandonada deste então. 
A travessia acabou sendo desativada em 1982, e a estrada de ferro está abandonada deste então. 
Para subir a serra do mar, foi construído um sistema que puxava as locomotivas por cabos de aço, que ficou conhecido como Funicular.
Para subir a serra do mar, foi construído um sistema que puxava as locomotivas por cabos de aço, que ficou conhecido como Funicular.
Segundo reportagem feita pelo Fantástico, na Globo, foram registrados diversos clandestinos em grupos andando pela trilha mais perigosa do Estado. (Fotos: Reprodução/YT/@Positivas)
Segundo reportagem feita pelo Fantástico, na Globo, foram registrados diversos clandestinos em grupos andando pela trilha mais perigosa do Estado. (Fotos: Reprodução/YT/@Positivas)

Estes, chamados de trilheiros da Funicular, não se preocupam com o estado precário das estruturas, e nem com as condições climáticas. E com isso, pode ser fatal para aqueles que entram por esse caminho.

A Gazeta te mostra detalhes sobre a história dela, os obstáculos que ela oferece para as pessoas e principalmente casos de indivíduos que foram e não puderam mais voltar. Confira a seguir:

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A travessia do Funicular

A travessia do Funicular foi inaugurada em 1867, e ligava a cidade de Jundiaí até Santos. Para subir a serra do mar, foi construído um sistema que puxava as locomotivas por cabos de aço, que ficou conhecido como Funicular.

Este sistema ajudou muito a questão econômica do estado de São Paulo, pois foi a primeira estrada ferroviária do Brasil a ser construída e facilitou ainda mais o transporte de café para o Porto de Santos.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

A travessia acabou sendo desativada em 1982, e a estrada de ferro está abandonada deste então. 
A Fundação Florestal que cuida da região tem apenas 50 agentes para patrulhar a área de 438km², equivalente a três vezes a cidade de Santo André, onde fica a Vila de Paranapiacaba.

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Atualmente, há diversos vídeos e fotos nas redes sociais de pessoas visitando o lugar sem ter autorização de um órgão maior ou qualquer monitor, e a segurança delas ficam cada vez mais vulneráveis.

Clandestinos andando pela trilha proibida

Segundo reportagem feita pelo Fantástico, na Globo, foram registrados diversos clandestinos em grupos andando pela trilha mais perigosa do Estado. Entraram sem a autorização de um monitor e até andaram por cima da ponte ferroviária.

Vídeos e fotos de pessoas que estavam em cima da ponte foram revelados na matéria. Alguns se penduravam em uma altura de aproximadamente 60 metros e outros montavam até rede na estrutura.

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Uma situação perigosa e assustadora, outro caso mostra um rapaz que aparece nas redes sociais se oferecendo como "guia" gravou e divulgou um vídeo em que afirmou que "quebrou o recorde" ao chegar no 10º ferro da ponte deteriorada: "Quero ver alguém quebrar agora", disse. 

Como a estrada é inteiramente abandonada em meio à Mata Atlântica, caso algum visitante sofra um acidente, o socorro pode demorar a chegar. E foi o que aconteceu com o Antônio Raphael.

O caso de Antônio Raphael

Um dos casos que ficou marcado naquela região foi de Antônio Raphael. Em uma travessia, ele despencou de uma altura de 25 metros, e caiu no leito do rio. 

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Ele sofreu traumatismo craniano e várias fraturas pelo corpo, e morreu. Ele foi um dos dois mortos na travessia registrados desde 2020.

Regularização da área

O futuro da trilha depende da articulação entre órgãos públicos, concessionária e prefeitura, que já sinalizam interesse em regulamentar e estruturar a visitação. 

Se bem conduzido, o processo pode transformar o espaço em um exemplo de turismo seguro e responsável, preservando o patrimônio histórico e ambiental ao mesmo tempo, em que impulsiona o potencial turístico de Paranapiacaba.
 

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