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A mioquimia palpebral é comum e geralmente aparece em momentos de estresse ou cansaço | Freepik
A sensação de que a pálpebra está “piscando”, “tremendo” ou se movendo sozinha é muito comum e, quase sempre, completamente inofensiva.
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Esse movimento involuntário tem nome: mioquimia palpebral. Ele ocorre quando pequenas fibras musculares da pálpebra se contraem repetidamente, sem que você consiga controlar.
Apesar de assustar algumas pessoas, o espasmo não afeta a visão, não causa danos ao olho e costuma ir embora sozinho.
O mais interessante é que, embora pareça algo aleatório, o tremor geralmente aparece quando o corpo está enviando algum sinal.
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O primeiro deles é o cansaço. Dormir mal, passar horas diante de telas e forçar a vista repetidamente deixa o músculo ocular mais sensível e predisposto às contrações.
Outro fator muito comum é o estresse: em momentos de tensão, o sistema nervoso fica mais excitável, o que facilita pequenos espasmos pelo corpo, incluindo nas pálpebras.
A cafeína também tem papel importante. Café, energéticos, chás escuros e alguns refrigerantes estimulam o sistema nervoso e podem aumentar a frequência dos espasmos.
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Além disso, quem sofre com olho seco, algo comum em quem trabalha com computador ou passa muitas horas em ambientes climatizados, pode notar o tremor com mais facilidade.
Na maior parte dos casos, o tremor dura apenas alguns segundos e pode reaparecer várias vezes no dia.
Há pessoas que experimentam isso por alguns dias seguidos, sempre sem consequência séria. Porém, existem situações em que o espasmo merece atenção médica, especialmente quando deixa de ser um simples incômodo e passa a interferir na rotina.
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Fora esses cenários, o tratamento costuma ser simples: descansar os olhos, dormir melhor, reduzir o consumo de cafeína e, se necessário, usar colírios lubrificantes.
Em resumo, a mioquimia é um aviso discreto do corpo, pedindo uma pausa. Com alguns cuidados básicos, ela desaparece tão rápido quanto começou.
Isso não significa que problemas nos olhos não devem ser sérios. Pesquisas indicam que as pupilas podem revelar até mesmo o desenvolvimento de Alzheimer.
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