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Poucos sabem, mas o QR code guarda uma história surpreendente envolvendo a Toyota

Tecnologia japonesa que revolucionou a forma de acessar informações

Joseph Silva

08/09/2025 às 12:36  atualizado em 08/09/2025 às 12:41

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Do rastreamento de peças à vida cotidiana: a ascensão do código QR

Do rastreamento de peças à vida cotidiana: a ascensão do código QR | Freepik

Você já deve ter se deparado com um código QR em embalagens, anúncios ou até em restaurantes. Mas afinal, o que é esse quadrado cheio de padrões e por que ele se tornou tão comum em nosso dia a dia?

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Criado no Japão em 1994, o código QR nasceu para facilitar a indústria automobilística. Hoje, está presente em campanhas de marketing, meios de pagamento e até na educação.

Mais do que uma simples ferramenta de leitura rápida, o QR code ganhou espaço em diferentes setores por ser prático, seguro e acessível a qualquer pessoa com um smartphone em mãos.

Origem e evolução do código QR

O código QR, abreviação de “Quick Response” ou “resposta rápida”, foi desenvolvido pela empresa japonesa Denso Wave. A ideia inicial era rastrear peças de veículos durante a fabricação, tornando o processo mais ágil e confiável.

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Enquanto os códigos de barras comuns armazenavam poucos dados e só eram lidos em uma direção, o QR code trouxe uma revolução: leitura em duas direções, capacidade de guardar milhares de caracteres e design que facilitava a identificação.

O sucesso foi tão grande que, em 2002, os primeiros celulares japoneses já vinham com leitores integrados. A popularização ganhou força com a chegada dos smartphones, que levaram essa tecnologia para todo o mundo.

Como o código QR funciona

Os padrões dentro de cada QR code representam códigos binários. O leitor identifica três quadrados de localização, interpreta as células internas e transforma os padrões em informações legíveis.

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Um código QR padrão possui seis partes principais: zona vazia, padrão do localizador, padrão de alinhamento, padrão de intervalo, informações da versão e células de dados. Cada uma delas é essencial para garantir a leitura correta.

  • Zona vazia: borda branca ao redor do código.
  • Padrão do localizador: três quadrados grandes nos cantos.
  • Padrão de alinhamento: ajuda na leitura mesmo com distorções.
  • Padrão de intervalo: separa as áreas do código.
  • Informações da versão: indicam o tipo de armazenamento.
  • Células de dados: guardam a informação real.

Quais tipos de dados podem ser armazenados

O QR code suporta diferentes modos de entrada. Pode armazenar números, letras, caracteres especiais e até símbolos japoneses, conhecidos como kanji. Dependendo do tipo, a capacidade varia de algumas centenas até milhares de caracteres.

Além disso, um único QR pode conter URLs, números de telefone, senhas de Wi-Fi, dados de pagamento e até anexos estruturados, que permitem dividir informações em até 16 códigos simultâneos.

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Vantagens em relação ao código de barras

Enquanto o código de barras tem uso limitado ao varejo, o QR code vai além. Ele é mais seguro, pois pode incluir criptografia, é fácil de ler por câmeras de celular e pode ser impresso em diferentes formatos e cores.

Segundo especialistas, a maior vantagem está na versatilidade: campanhas de marketing, autenticação de contas e até rastreamento de objetos em realidade aumentada já usam essa tecnologia diariamente.

Principais tipos de QR code

Existem variações conhecidas, como o código Aztec, o MaxiCode e o PDF417. Embora diferentes no visual, todos seguem a mesma lógica: armazenar dados de forma compacta e acessível.

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A versão original, criada pela Denso Wave, continua sendo a mais popular, mas alternativas surgiram para atender necessidades específicas, como serviços postais ou identificação em grande escala.

Como ler e criar um código QR

A maioria dos celulares atuais já vem com leitor integrado à câmera. Basta apontar para o código, em qualquer ângulo, e a informação aparece automaticamente na tela.

Para criar o seu, existem geradores online gratuitos e aplicativos que permitem personalizar cores e até incluir logos. Depois, é só imprimir ou compartilhar o arquivo digitalmente.

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Usos criativos e curiosidades

O QR code também ganhou espaço em iniciativas criativas. Na China, mais de 2.500 estudantes formaram o maior QR humano do mundo, enquanto uma vila plantou árvores no formato do código para divulgar o turismo local.

Outras ideias chamam atenção, como QR codes impressos em camisetas, carimbos e até presentes de Natal. Isso mostra a flexibilidade quase ilimitada dessa tecnologia.

Atenção aos riscos e segurança

Apesar das vantagens, especialistas alertam: “Não há como saber onde e quando você poderá se deparar com um código QR infectado.” Hackers podem usá-los para phishing ou até forçar downloads maliciosos.

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A recomendação é usar leitores confiáveis, como o Kaspersky QR Scanner, que checa links antes de abrir. Assim, o usuário evita cair em golpes e mantém os dados protegidos.

O QR code deixou de ser uma solução para fábricas e se tornou parte do cotidiano. Prático, rápido e cada vez mais seguro, ele está presente em embalagens, pagamentos digitais, campanhas e até na arte urbana.

Com a constante evolução tecnológica, tudo indica que o quadrado de resposta rápida seguirá sendo peça-chave no acesso à informação e na interação entre pessoas e marcas.

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