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Xuxa cantando seu maior sucesso no seu programa na Globo | Foto reprodução: YouTube
A música tem o poder de conectar pessoas, criar identidade e marcar momentos coletivos com emoção e entusiasmo.
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É por isso que, ao escutar o hino do Antigua GFC, time da cidade de Antigua, na Guatemala, muitos percebem rapidamente uma semelhança inusitada com um clássico da cultura pop brasileira: "Ilariê", sucesso absoluto de Xuxa nos anos 1980.
Apesar das diferenças de contexto, uma voltada ao futebol e outra ao entretenimento infantil, ambas as canções compartilham elementos musicais e estruturais que as tornam surpreendentemente parecidas em sua essência.
Essas semelhanças vão além do ritmo cativante. Elas envolvem a forma como as músicas são construídas para engajar grandes públicos, com letras simples, frases curtas e refrões marcantes. Enquanto "Ilariê" embala gerações com seu espírito alegre e infantil, o hino do Antigua motiva torcedores nas arquibancadas com um entusiasmo contagiante.
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A seguir, exploramos em detalhes os pontos de convergência entre essas duas músicas, analisando ritmo, letra, função social e o impacto emocional que causam em seus públicos.
Tanto "Ilariê" quanto o hino do Antigua GFC têm refrões que funcionam como mantras festivos. No caso da música brasileira, a repetição do famoso “Ilari lari lariê ô ô ô” foi pensada para ser cantada por crianças em coro, transmitindo energia e alegria.
Já no hino guatemalteco, o verso “Vamos, vamos, vamos, verde, antigüeño!” é igualmente repetitivo e fácil de cantar, promovendo um sentimento coletivo nas arquibancadas.
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A cadência e a repetição dos sons tornam as duas músicas altamente memorizáveis, um recurso típico de canções populares que visam a adesão espontânea do público.
Ambas as canções apresentam um ritmo vivo, com forte presença de percussão e andamento rápido, feito para colocar o corpo em movimento. “Ilariê” traz um arranjo dançante e alegre, característico da música pop infantil dos anos 80, enquanto o hino do Antigua adota uma batida que lembra canções de torcida, vibrante e marcante, feita para ser acompanhada com palmas e gritos.
Esse ritmo agitado é fundamental para criar um ambiente animado, seja nos estádios guatemaltecos ou nas festas escolares e programas de TV brasileiros.
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Letra simples, mensagem direta
A simplicidade da linguagem é outra característica compartilhada entre as duas composições. "Ilariê" fala de um “mundo diferente, onde tudo é alegria”, enquanto o hino do Antigua conclama os torcedores a “porem ganas” e “festejar”.
Em ambos os casos, a escolha de palavras acessíveis e a ausência de metáforas complexas tornam a mensagem clara e imediata. Isso permite que qualquer pessoa, de diferentes idades e níveis de escolaridade, possa cantar junto sem esforço, uma estratégia eficaz para unir o público em torno de uma experiência emocional.
Apesar de suas origens distintas, o hino do Antigua e "Ilariê" compartilham uma mesma função social: criar identidade coletiva e provocar empolgação. “Ilariê” marcou a infância de milhões de brasileiros e ainda hoje carrega um valor nostálgico poderoso.
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Já o hino do Antigua busca enraizar o sentimento de pertencimento entre torcedores, funcionando como uma trilha sonora das vitórias e da paixão pelo clube.
Ambas as canções são ferramentas de coesão social, servem como ponto de encontro afetivo, onde a música reforça o senso de comunidade.
Procuramos o clube guatemalteco para comentar o assunto, mas não obtivemos retorno até o fechamento desta matéria. O conteúdo será atualizado caso o Antigua GFC se manifeste.
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