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Um fenômeno perigoso começou nos oceanos: cientistas soam o alarme

Cientistas soam o alarme após ondas de calor marinhas cobrirem 96% dos oceanos

Marcos Ferreira

28/07/2025 às 20:51  atualizado em 29/07/2025 às 07:30

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Fenômeno climático pode marcar início de nova fase de aquecimento global

Fenômeno climático pode marcar início de nova fase de aquecimento global | Freepik

Uma onda de calor sem precedentes está se espalhando pelos oceanos do planeta e preocupa cientistas do mundo todo. Pesquisadores da China alertam que o aquecimento registrado em 2023 pode ser o início de um novo ciclo climático extremo.

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Segundo estudo publicado na revista científica Science, 96% das águas oceânicas registraram ondas de calor marinhas em 2023. No Atlântico Norte, o fenômeno chegou a durar até 525 dias seguidos. Já no Pacífico Leste, a temperatura aumentou em 1,63°C.

Os cientistas atribuem a situação à combinação de três fatores principais: a diminuição da cobertura de nuvens, o enfraquecimento dos ventos e mudanças nas correntes oceânicas. Essas alterações impactam diretamente o equilíbrio térmico dos mares.

Impactos severos na vida marinha e na alimentação humana

De acordo com os especialistas, o maior risco está na possível destruição das cadeias ecológicas marinhas. A elevação constante das temperaturas ameaça os recifes de corais e pode causar colapsos em ecossistemas inteiros.

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Além disso, a pesca comercial e o fornecimento global de frutos do mar também podem ser afetados, colocando em risco a segurança alimentar de milhões de pessoas.

Não é um fenômeno passageiro, alertam os cientistas

O estudo indica que o calor registrado não é um evento pontual. “As mudanças observadas em 2023 provavelmente representam o início de uma tendência climática de longo prazo”, afirmam os pesquisadores.

Essa projeção sugere que o planeta pode estar entrando em uma nova fase de aquecimento, com consequências duradouras para o clima global e os ecossistemas oceânicos.

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Os oceanos regulam o clima do planeta e absorvem grande parte do excesso de calor gerado por atividades humanas. Quando eles entram em desequilíbrio, há reflexos diretos na frequência de tempestades, na elevação do nível do mar e até mesmo na agricultura.

Portanto, o que acontece nos mares não fica nos mares. Afeta florestas, cidades, zonas costeiras e o nosso dia a dia.

O que pode ser feito a partir de agora

Os pesquisadores destacam que é urgente reduzir as emissões de gases do efeito estufa e proteger ecossistemas marinhos sensíveis. Além disso, o monitoramento contínuo das temperaturas oceânicas será essencial para prever e mitigar danos futuros.

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Apesar do cenário preocupante, os cientistas afirmam que ainda há tempo para agir — mas as respostas precisam ser rápidas e coordenadas entre governos, empresas e a sociedade.

O ano de 2023 pode ter marcado o início de uma nova realidade climática. O aumento extremo das temperaturas oceânicas é um alerta claro de que o planeta está mudando mais rápido do que o esperado.

Segundo os cientistas, não estamos diante de uma anomalia temporária, mas de um possível novo normal. E, como sempre, a natureza dá sinais — cabe à humanidade decidir se vai ouvi-los.

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