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Fotos fazem parte de um acervo maior publicado em livro | Conjunto de Ferdinando Panattoni/CMU
A fotografia surgiu no século 19 e desde o início foi utilizada para registrar cidades, monumentos e famílias poderosas. Se popularizou ainda no mesmo século, sendo utilizada também para pesquisa e estudo.
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No continente americano, o primeiro registro é do franco-brasileiro radicado em Campinas, Hércules Florence, em 1833.
E por meio de sete fotografias, separadas pela Gazeta, é possível contar a história do desenvolvimento urbano de Campinas.
Todas as fotos estão no livro “Campinas 250 anos, 250 fotos”, publicado pelo Centro de Memória Unicamp (CMU), em 2024, por ocasião do aniversário do município.
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O livro foi organizado pela professora Ana Cláudia Cermaria Berto, responsável técnica do centro, com textos de André Luiz Paulilo, Iara Lis Franco Schiavinatto, João Paulo Berto e Sônia Aparecida Fardin.
Elas vão do século 19, quando a população urbana ainda era pequena e o café comandava a economia do município, em suas fazendas históricas, até os anos 1990, quando o município já era uma desenvolvida metrópole, atraindo novos moradores.
Havia apenas 36 anos que Campinas tinha sido elevada a município quando o primeiro registro selecionado, de 1878, foi feito. A foto não tem crédito do fotógrafo, mas faz parte do conjunto de Aristides Pedro da Silva, cedido ao Centro de Memória da Unicamp.
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Na época, Campinas era mais rural e o café o grande motor da economia. A parte urbana ainda era pequena, com poucas casas. O destaque fica para a Catedral Metropolitana, que estava em reta fina de construção.
O café ainda era forte em 1920, ano da segunda fotografia. Ela pertence ao conjunto de Geraldo Sesso Júnior e foi cedida ao Centro de Memória Unicamp.
No registro, é possível notar crescimento no número e sofisticação das edificações campineiras.
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Pela fotografia que pertence ao conjunto de Ferdinando Panattoni fica claro o grande crescimento urbano de Campinas na década de 1930.
Na época o município tinha 146,5 mil habitantes e era o terceiro maior do estado de São Paulo.
A fotografia de João Falchi Trinca, feita entre 1960 e 1969, mostra uma região central com a presença de vários prédios.
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Na parte central da foto está a avenida Anchieta, uma via já larga e asfaltada. As residências ainda eram em sua maioria de casas ao longo da via.
Campinas já tinha ar de metrópole, com grandes prédios, forte urbanização e desenvolvimento econômico, além de intervenções rodoviárias, quando Gilberto di Biasi fotografou o viaduto Miguel Vicente Cury, em 1972.
No centro do viaduto havia uma praça com arborização. Hoje o local abriga o Terminal Central de Campinas.
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A fotografia seguinte foi feita por Waldemar Padovani, entre 1976 e 1985. Ela registra o Centro de Convivência Cultural de Campinas. Projetado pelo arquiteto Fábio Penteado, o centro foi inaugurado em 1976.
No entorno do CCC, há muitos prédios altos, tanto empresariais quanto residenciais. Ainda assim, em quantidade muito menor do que hoje.
É de Waldemar Padovani também a foto que fecha a nossa lista. Ela foi feita em 1992 e além do aumento no número de prédios, é possível observar os trens funcionando na antiga linha férrea.
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Na época, Campinas ainda recebia trens de passageiros na estação central, hoje a Estação Cultura. Também é possível notar o terminal central já ocupando o centro do viaduto Miguel Vicente Cury.
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