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Você é a 'tia dos gatos'? Veja o que a psicologia diz sobre quem tem muitos bichanos em casa

Apesar da fofura, a quantidade de gatos em casa pode demonstrar traços importantes de personalidade

Gabriela Barbosa

21/05/2025 às 20:31

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Ter vários gatos em casa pode demonstrar traços psicológicos importantes

Ter vários gatos em casa pode demonstrar traços psicológicos importantes | Freepik

Gatos são muito fofos. Quem é apaixonado pelos felinos sabe que é difícil parar no primeiro. Ter vários bichanos em casa pode parecer apenas um ato de amor, mas pode revelar traços de personalidade preocupantes.

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Com hábitos curiosos, os gatos são animais independentes e silenciosos, mas, ao mesmo tempo, também conseguem demonstrar afeto. Por isso, são ótimos pets para quem não tem muito tempo, servindo como um consolo emocional.

Gatos são animais independentes, mas que demonstram afeto, assim como algumas pessoas
Gatos são animais independentes, mas que demonstram afeto, assim como algumas pessoas
O amor pelos animais se torna compulsão quando o tutor não consegue garantir saúde e bem-estar para os bichanos
O amor pelos animais se torna compulsão quando o tutor não consegue garantir saúde e bem-estar para os bichanos
É preciso tomar cuidado para que os gatos não se tornem "tampões emocionais" (Fotos: Freepik)
É preciso tomar cuidado para que os gatos não se tornem "tampões emocionais" (Fotos: Freepik)

Não há nenhum problema em ter vários gatos. Mas a psicóloga Leninha Wagner, entrevistada pelo portal Minha Vida, explica que acumular os animais pode ser sinal de alguns problemas emocionais que devem ser tratados em terapia, como a solidão e a compulsão.

Identificação com os gatos

Muitas pessoas podem se sentir incompreendidas na sociedade. A personalidade única dos gatos, nesses casos, podem servir como uma espécie de consolo. Os donos se conectam aos pets por uma afinidade emocional.

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“Os gatos não exigem atenção constante, mas estão ali. Muitas vezes, eles representam exatamente o que falta em algumas relações humanas: vínculo sem opressão”, explica a psicóloga Leninha.

O problema começa a aparecer quando uma pessoa pensa que qualquer vazio, seja ele em casa ou, principalmente, emocional, pode ser resolvido ao adotar mais um gato. A solidão, quando causa efeitos negativos na mente, precisa ser tratada com profissionais capacitados. 

A psicóloga Rejane Sbrissa, também ouvida pelo Minha Vida, explica: “os amantes de animais se preocupam com espaço, alimentação, higiene, com tudo que o bicho precisa. Já o acumulador começa a usar os gatos como tentativa de preencher seus vazios emocionais.”

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Amor ou compulsão?

Não existe uma quantidade certa de gatos para ter em casa. A diferença entre o amor pelos animais e a compulsão está no cuidado com o bem-estar dos pets. Quem adota muitos gatos e não consegue cuidar corretamente deles demonstra um comportamento compulsivo.

Rejane alerta para a chamada “síndrome de Noé”, quando há acúmulo excessivo de animais, mesmo sem condição para cuidar de todos eles.

“Pessoas com essa síndrome acabam por prejudicar a saúde e segurança de si mesmas e dos animais. Normalmente têm um apego excessivo, vendo-os como extensão de si mesmas”, explica.

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Leninha complementa que a compulsão começa quando há perda de controle, sofrimento e dificuldade de enxergar a realidade. Os animais são usados como “tampões emocionais”, na tentativa de esconder problemas reais. 

“Ter muitos gatos pode ser uma expressão de amor, cuidado e conexão afetiva — ou um sinal de que há feridas psíquicas profundas buscando cura em silêncios felinos”, afirma. Por isso, o mais importante não é contar quantos gatos a pessoa tem, mas observar como essa relação acontece.

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