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As mudanças bruscas de temperaturas também podem levar pessoas que têm problemas no coração a poder sofrer um mal súbito | Jair Lázaro / Unsplash
A maneira como os humanos vêm tratando o planeta está causando problemas não apenas de fenômenos naturais extremos, mas também na saúde de seus próprios habitantes. Segundo dados liberados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que administra o Observatório de Clima e Saúde, a lista de possíveis doenças em jovens e adultos é extensa e envolve condições que podem levar à morte.
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Um dos fatores mais preocupantes é o calor, o qual, junto com o estress pós-traumático gerado por desastres naturais, pode vir a ser um dos causadores de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). É válido destacar que as temperaturas muito altas podem afetar os sistemas cerebrovasculares e cardiovascular.
A asma, assim como outras doenças respiratórias, também pode ficar mais grave em alguns pacientes devido às altas taxas de poluição medidas no ar das grandes capitais.
A hipertensão também pode vir a ser um problema ainda maior em quem tem tendência à condição. A Fundação Oswaldo Cruz explica que a poluição no ar e a salinização do solo, que também se dá devido a mudanças relacionadas ao clima, podem vir a gerar alterações cardiovasculares nas pessoas.
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Menos falada, a esquistossomose, também conhecida como "barriga d'água", é outra doença que pode vir a registrar mais ocorrências. A patologia é transmitida por parasitas encontrados em caramujos e enchentes podem levar a criatura e outros ambientes e contaminar fontes de água. Uma pessoa infectada pode ter dores fortes, febre, calafrios e aumento anormal de órgãos, além de hipertensão pulmonar.
A gripe, apesar de ser comum, também pode ser piorada pelas condições climáticas, uma vez que o fenômeno pode gerar mudanças na migração de aves, o que leva a disseminação de agentes patogênicos, o que rende um contágio maio entre humanos. Tudo isso, somado ao frio mais intenso do que o comum, pode agravar os sintomas clássicos das gripes.
Assim como no caso da esquistossomose, a leptospirose também pode ter aumento de casos pelos mesmos motivos, uma vez que as enchentes podem obrigar as pessoas a 'meter o pé na água' para se deslocar, as colocando, possivelmente, em contato direto com urina de roedores que transmitem a doença.
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Se já é difícil eliminar todos os focos do mosquito da dengue em dias regulares, em períodos mais quentes isso se agrava, já que ondas de calor expandem as 'fronteiras' do aedes aegypti e o calor extremo é fruto, por vezes, de mudanças globais do clima.
As mudanças bruscas de temperaturas também podem levar pessoas que têm problemas no coração a poder sofrer um mal súbito. Um infarto agudo do miocárdio pode vir a ser desencadeado a uma pessoa exposta, de maneira rápida, a alterações graves no clima, uma característica cada vez mais comum no planeta devido às emergências climáticas.
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