Estas taxas simbolizam a responsabilidade compartilhada entre visitantes e comunidades locais pela preservação dos destinos.
Fernando de Noronha (PE)
Fernando de Noronha foi o primeiro destino brasileiro a cobrar taxas de visitantes. Na ilha, ela é conhecida como Taxa de Preservação Ambiental e é cobrada de todos os turistas desde 1989. O valor é calculado por dia de permanência e deve ser pago antes do embarque ou na chegada. Em 2025 a taxa é no valor de R$ 101,33 por dia/por pessoa.
Jericoacoara (CE)
Um dos mais belos destinos do nordeste brasileiro cobra, desde 2017, uma Taxa de Turismo Sustentável gerida pelo município de Jijoca de Jericoacoara. Em 2025 essa taxa tem o valor de R$ 41,50 e tem validade de até 10 dias de permanência. Caso o turista exceda os dias informados, ele deverá gerar outra taxa indicando o período excedente. Há isenção para laguna grupos como idosos e PCDs.
Alto Paraíso de Goiás (GO)
Em Alto Paraíso de Goiás, porta de entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, foi instituída a Taxa de Conservação Ambiental, para visitantes, com o objetivo de forçar a preservação da natureza, gerir o fluxo de turistas e garantir recursos de infraestrutura para a cidade. A taxa é cobrada desde 2014. A estadia de até sete dias, o valor é de R$ 20,00 por pessoa, em 2025.
Bombinhas (SC)
Um dos balneários mais visitados de Santa Catarina, Bombinhas tem Taxa de Preservação Ambiental. É cobrada por veículos que acessam a cidade na alta temporada (15 de novembro a 15 de abril). Para veículos de passeio o valor, em 2025, é de R$ 38,00. Já para veículos utilitários, como caminhonetes ou furgões, o valor é de R$ 57,00. Para motocicletas, motonetas e bicicletas com motor a taxa é de R$ 4,50.
Morro de São Paulo (BA)
Em Morro de São Paulo, destino do arquipélago de Tinharé, no município de Cairu (BA), é cobrada a Tarifa por Uso do Patrimônio do Arquipélago (TUPA). A cobrança é feita de forma obrigatória a todos os visitantes (com algumas exceções) e pode ser paga antecipadamente ou na chegada ao local, por meio de uma plataforma digital. O valor, em 2025, é de R$ 50,00 com a validade de até 30 dias de estadia.
Santo Amaro do Maranhão (MA)
Um dos portões de entrada para os Lençóis Maranhenses, Santo Amaro do Maranhão cobra desde 2023 a Taxa de Turismo Sustentável. Em 2025, o valor é de R$ 10,00 por pessoa, dando o direito de ingressar nos atrativos turísticos do município por três dias. O pagamento pode ser feito em três pontos de venda: um na entrada da cidade, outro na rua de acesso ao Parque Nacional ou, se preferir, direto na secretaria de turismo.
Ubatuba (SP)
No litoral norte de São Paulo, Ubatuba passou a cobrar, em fevereiro de 2023, a Taxa de Preservação Ambiental para veículos que acessam o município. A cobrança é feita de forma eletrônica e os recursos arrecadados é destinado à preservação da natureza e na melhora da infraestrutura local. Os valores variam de acordo com a categoria do automóvel. Para veículos de passeio, por exemplo, o valor, em 2025, é de R$ 13,73.
Fotos: Wikimedia Commons


Destinos que planejam aplicar taxas
Além dos exemplos consolidados, outros municípios também se movimentam para regulamentar cobranças semelhantes.
Em Ilhabela, no litoral norte paulista, a Taxa de Preservação Ambiental será retomada em dezembro de 2025, segundo a prefeitura da cidade. Já Campos de Jordão e Aparecida do Norte possuem projetos de lei que aguardam aprovação.