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Capital do Caqui: a cidade eleita a terra nacional da fruta

Descubra como essa cidade paulista conquistou o título de "Terra do Caqui" e se tornou referência na produção da fruta

José Adryan

17/10/2025 às 21:20  atualizado em 17/10/2025 às 21:21

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Cidade colhe cerca de 45 mil toneladas de caqui por safra, garantindo o título de "Terra do Caqui"

Cidade colhe cerca de 45 mil toneladas de caqui por safra, garantindo o título de "Terra do Caqui" | Ilustração/Gazeta

Mogi das Cruzes ganhou o apelido de “Terra do Caqui” pela força da produção local. No Alto Tietê, a cidade lidera o cultivo: são cerca de 916 hectares dedicados ao caqui, dentro de uma área regional de 1.884 hectares.

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A influência dos imigrantes japoneses no cultivo da fruta transformou a economia e a identidade agrícola da região
A influência dos imigrantes japoneses no cultivo da fruta transformou a economia e a identidade agrícola da região
Sabor premiado: O caqui Fuyu da Fruticultura Hoçoya foi eleito o melhor do Brasil por três décadas consecutivas (Fotos: Freepik)
Sabor premiado: O caqui Fuyu da Fruticultura Hoçoya foi eleito o melhor do Brasil por três décadas consecutivas (Fotos: Freepik)

Só em Mogi, estima-se uma safra anual em torno de 45 mil toneladas da fruta, o que representa metade da produção nacional.

A tradição começou com imigrantes japoneses que, a partir da década de 1920, trouxeram variedades e técnicas de cultivo adaptadas ao solo paulista. Hoje, a região concentra 1.484 hectares em 468 propriedades, cultivando variedades como Fuyu, Giombo e Rama Forte.

Produção que transforma economia

O caqui não é só símbolo, é base de renda para muitos produtores. Mogi das Cruzes responde por cerca de 40% da produção nacional da fruta.

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Para sustentar esse protagonismo, o município e instituições parceiras investem em capacitação, assistência técnica e fortalecimento da cadeia produtiva. Programas públicos mapeiam propriedades e modernizam o escoamento da produção.

A estrela dos pomares: Fruticultura Hoçoya

Entre os destaques locais está a Fruticultura Hoçoya, com 12 hectares de produção diversificada, mas com o caqui como carro-chefe.

Por 30 anos consecutivos, seu caqui Fuyu foi eleito o melhor do Brasil. A propriedade aposta em manejo cuidadoso, irrigação por microaspersão e técnicas manuais de colheita para garantir qualidade e sabor.

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Desafios da safra e perspectivas

A produção nem sempre cresce sem obstáculos. Nesta temporada, fatores climáticos como granizo e doenças, especialmente a antracnose, devem reduzir a safra em até 10%.

Mesmo assim, Mogi segue como referência, unindo tradição e inovação para manter o título de capital do caqui.

Além do caqui, Mogi é destaque na produção de nêsperas, flores e cogumelos.  E para quem visita: a Fruticultura Hoçoya é ponto turístico localmente conhecido, e recebe visitantes interessados em ver de perto a produção de caqui premiado.
 

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