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Muito comum em casas brasileiras, a aranha marrom pode até causar perda de membros, como dedos | Reprodução
Em certas épocas do ano, o número de aranhas percebidas dentro de casas aumenta significativamente. Mais do que uma invasão ao lar, trata-se de um fenômeno natural ligado ao ciclo de vida dos animais.
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Mas esse não é o principal motivo para o aparecimento dos aracnídeos. Segundo especialistas, o aumento está associado à busca por parceiros durante a época de acasalamento, tornando os encontros com duplas de aranhas algo comum nos ambientes internos.
Com a variação das temperaturas, moradores notam mais aranhas circulando em ambientes aquecidos. Mas, apesar do receio, a maioria das espécies encontradas nas casas é totalmente inofensiva — além de desempenharem papel importante no controle de pragas, capturando insetos indesejados.
O aumento no número de aranhas no final do verão e início do outono é um fenômeno observado em diversos países. Segundo o Burke Museum de Seattle, isso ocorre devido ao período de reprodução: "A maioria das aranhas domésticas entra na casa buscando um parceiro, não fugindo do frio".
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A aranha-marrom, por exemplo, muito comum em casas brasileiras, parece inofensiva, mas pode até matar.
Segundo levantamento do portal BR24, as espécies mais vistas nos lares brasileiros durante o outono incluem:
Apesar de algumas espécies poderem causar desconforto, a maioria é útil no combate às pragas domésticas. A presença das aranhas está mais relacionada ao ambiente — um local limpo, sem acúmulo de insetos, tende a ter menos visitantes.
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Especialistas da NABU (União Alemã para Conservação da Natureza) recomendam métodos simples e humanos para retirada: cubra a aranha com um copo, deslize um papel rígido por baixo e solte-a fora de casa.
Evite aspiradores e chinelos, pois além de ser desnecessário, as aranhas fora de seu habitat têm poucas chances de sobrevivência.
No ciclo de reprodução, machos ficam mais ativos e visíveis, enquanto fêmeas preferem locais escondidos. O aumento da movimentação explica porque as aranhas costumam aparecer em pares, como relata o Burke Museum: "Não se trata do clima, mas de encontrar companhia".
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Aranhas raramente representam ameaça direta à saúde humana e, em muitos casos, contribuem para minimizar pragas urbanas. Entender seus ciclos e respeitar seu espaço torna o convívio mais fácil e saudável.
De acordo com estudos da NABU, algumas espécies, como as cruzadas ou outonais, entram em casas por acaso e não sobrevivem ao ar seco do inverno. Soltar esses animais ao ar livre pode garantir sua sobrevivência e manter o equilíbrio ambiental.
O aumento das aranhas em ambientes internos é natural nesta época do ano. Entender sua função na natureza e saber lidar com elas sem crueldade ajuda a transformar o receio em respeito.
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O uso de métodos humanitários e ambientes bem cuidados garante não só o conforto dos moradores, mas também a preservação desses pequenos aliados no controle de insetos.
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