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Como saber se uma pessoa tem demência, segundo especialistas?

Conheça o novo exame que promete diagnosticar Alzheimer com mais rapidez e menos invasividade

Julia Teixeira

15/07/2025 às 06:14

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Exame de sangue pode mudar diagnóstico de Alzheimer

Exame de sangue pode mudar diagnóstico de Alzheimer | Foto: Reprodução/Agência Brasil

Demência é o termo utilizado para descrever várias doenças que afetam a capacidade cognitiva, o pensamento e o comportamento. 

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Existem vários tipos de demência, mas a mais comum entre elas é a doença de Alzheimer, correspondendo a 70% do total dos diagnósticos

Uma das maiores preocupações com o Alzheimer é a dificuldade em obter o diagnóstico no tempo certo, para que o tratamento seja realizado de forma adequada, de modo a frear o avanço da doença. 

Como saber se uma pessoa tem Alzheimer

Existem alguns sintomas que podem sinalizar se algum familiar ou outra pessoa que você conheça apresenta algum tipo de comprometimento cognitivo: 

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  • Repetir várias vezes a mesma história ou o mesmo assunto;
  • Esquecer com frequência eventos recentes, compromissos ou atividades diárias;
  • Ter dificuldades em encontrar palavras para se expressar e continuar uma conversa;
  • Demonstrar mudanças de humor repentinas e intendas;
  • Perder o interesse em atividades que antes eram prazerosas;
  • Se perder em lugares conhecidos;
  • Ter dificuldades em executar tarefas que antes eram simples.

Mas antes de tudo, é importante saber diferenciar esquecimentos normais, que qualquer pessoa de qualquer idade pode ter, de esquecimentos mais sérios e corriqueiros.

Uma pessoa saudável pode entrar em uma sala e se esquecer o porquê entrou naquela sala. Uma pessoa com demência não se esqueceria do porquê entrou naquela sala, ela não lembraria daquela sala. 

Esses sintomas não são normais do envelhecimento, e se forem muito frequentes podem indicar algum prejuízo cognitivo. Nessas situações, é necessário buscar auxílio médico, porque esses sintomas podem ser causados por outros fatores como estresse, depressão e ansiedade. 

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Diagnóstico

Ao relatar sintomas da doença para um geriatra ou um neurologista, uma bateria de exames cognitivos, além de exames de imagem e a avaliação de biomarcadores do líquido cefalorraquidiano – fluido corporal claro e incolor que circula ao redor do cérebro e da medula espinhal, responsável em proteger a estrutura de lesões, remover resíduos metabólicos e fornecer nutrientes.

Esses exames são considerados essenciais para o diagnóstico da doença. O problema é que exames de imagem são caros e os que detectam biomarcadores através do líquido cefalorraquidiano são invasivos e podem causar alguns efeitos colaterais indesejados. 

Nova descoberta

Recentemente, pesquisadores descobriram que algumas proteínas presentes no sangue podem ser bioindicadores da doença de Alzheimer, pois existe comunicação entre o cérebro e o resto do corpo. Essa descoberta é considerada pela medicina a maior revolução no diagnóstico desse tipo de demência, atualmente. 

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Isso se dá pelo fato de que os biomarcadores no sangue são mais fáceis, mais baratos e menos invasivos de serem coletados. Além da possibilidade do diagnóstico no estágio ainda inicial da doença, mesmo antes dos sintomas parecerem. 

O mais interessante sobre esse exame é que ele pode ser usado para triagem de larga escala de grandes populações suscetíveis à doença de Alzheimer, a um custo muito baixo. E aqueles que apresentarem alterações são encaminhados para os exames de imagem e do líquido cefalorraquidiano, para maior aprofundamento.

Mas tudo isso é conversa para o futuro, os exames de biomarcadores de sangue ainda estão em fase de pesquisa e desenvolvimento e não podem ser usados isoladamente para o diagnóstico de demência. 

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No futuro, a ciência espera ter uma abordagem integrada, que combine biomarcadores de sangue com avaliações clínicas e testes clássicos, para obter um diagnóstico preciso e confiável.

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