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Exame de sangue pode mudar diagnóstico de Alzheimer | Foto: Reprodução/Agência Brasil
Demência é o termo utilizado para descrever várias doenças que afetam a capacidade cognitiva, o pensamento e o comportamento.
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Existem vários tipos de demência, mas a mais comum entre elas é a doença de Alzheimer, correspondendo a 70% do total dos diagnósticos.
Uma das maiores preocupações com o Alzheimer é a dificuldade em obter o diagnóstico no tempo certo, para que o tratamento seja realizado de forma adequada, de modo a frear o avanço da doença.
Existem alguns sintomas que podem sinalizar se algum familiar ou outra pessoa que você conheça apresenta algum tipo de comprometimento cognitivo:
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Mas antes de tudo, é importante saber diferenciar esquecimentos normais, que qualquer pessoa de qualquer idade pode ter, de esquecimentos mais sérios e corriqueiros.
Uma pessoa saudável pode entrar em uma sala e se esquecer o porquê entrou naquela sala. Uma pessoa com demência não se esqueceria do porquê entrou naquela sala, ela não lembraria daquela sala.
Esses sintomas não são normais do envelhecimento, e se forem muito frequentes podem indicar algum prejuízo cognitivo. Nessas situações, é necessário buscar auxílio médico, porque esses sintomas podem ser causados por outros fatores como estresse, depressão e ansiedade.
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Ao relatar sintomas da doença para um geriatra ou um neurologista, uma bateria de exames cognitivos, além de exames de imagem e a avaliação de biomarcadores do líquido cefalorraquidiano – fluido corporal claro e incolor que circula ao redor do cérebro e da medula espinhal, responsável em proteger a estrutura de lesões, remover resíduos metabólicos e fornecer nutrientes.
Esses exames são considerados essenciais para o diagnóstico da doença. O problema é que exames de imagem são caros e os que detectam biomarcadores através do líquido cefalorraquidiano são invasivos e podem causar alguns efeitos colaterais indesejados.
Recentemente, pesquisadores descobriram que algumas proteínas presentes no sangue podem ser bioindicadores da doença de Alzheimer, pois existe comunicação entre o cérebro e o resto do corpo. Essa descoberta é considerada pela medicina a maior revolução no diagnóstico desse tipo de demência, atualmente.
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Isso se dá pelo fato de que os biomarcadores no sangue são mais fáceis, mais baratos e menos invasivos de serem coletados. Além da possibilidade do diagnóstico no estágio ainda inicial da doença, mesmo antes dos sintomas parecerem.
O mais interessante sobre esse exame é que ele pode ser usado para triagem de larga escala de grandes populações suscetíveis à doença de Alzheimer, a um custo muito baixo. E aqueles que apresentarem alterações são encaminhados para os exames de imagem e do líquido cefalorraquidiano, para maior aprofundamento.
Mas tudo isso é conversa para o futuro, os exames de biomarcadores de sangue ainda estão em fase de pesquisa e desenvolvimento e não podem ser usados isoladamente para o diagnóstico de demência.
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No futuro, a ciência espera ter uma abordagem integrada, que combine biomarcadores de sangue com avaliações clínicas e testes clássicos, para obter um diagnóstico preciso e confiável.
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